A Bud Light, cerveja mais consumida dos Estados Unidos, perdeu US$ 5 bilhões na bolsa, mais de 21% das vendas e trocou dois diretores depois do fracasso da ação com a influenciadora trans Dylan Mulvaney. Agora, o CEO da Anheuser-Busch InBev (AB InBev), dona da Bud Light, nega que a empresa tenha feito uma campanha em parceria com a mulher trans, conforme noticiou o jornal New York Post nesta quinta-feira, 4.
Além de todos esses problemas, a Bud Light corre o risco de perder a liderança de vendas no mercado norte-americano por causa do boicote que tem sofrido desde que fez a ação de marketing com Dylan Mulvaney.
“Precisamos esclarecer os fatos de que isto foi uma lata, uma influenciadora, uma postagem e não uma campanha”, disse o CEO Michel Doukeris, que é brasileiro. Nascido em Santa Catarina, o executivo da cervejaria norte-americana é formado pela Universidade Federal de Santa Catarina e pela Fundação Getúlio Vargas.
A polêmica com a influencer trans: teve campanha ou não?
Desde que a influenciadora trans publicou um vídeo com latinhas da Bud Light nas redes sociais no dia 1º de abril, a Bud Light tem sofrido boicote massivo nos Estados Unidos, inclusive por celebridades como os cantores country Kid Rock e Travis Tritt.
Doukeris reclamou de “desinformação” nas redes sociais sobre ter existido uma campanha com Dylan Mulvaney.
Porém, está difícil para o público aceitar a declaração do CEO brasileiro da AB InBev, maior cervejaria do mundo, porque Dylan Mulvaney até mostrou nas redes sociais latinhas da Bud Light com seu próprio rosto.
Embora elas não tenham sido vendidas para o público, as latinhas com o rosto de Dylan foram usadas na divulgação da ação de marketing.
Além disso, Dylan disse em sua publicação que a cerveja estava dando a chance de seus seguidores ganharem US$ 15 mil. A mulher trans também usou a hashtag “#budlightpartner”, que significa “parceira da Bud Light”.
‘Não foi por diversidade, foi por dinheiro’, diz comediante trans sobre ação da Bud Light
Ian Harvie, comediante, ator e homem trans norte-americano que estrelou um anúncio da Bud Light há sete anos no Super Bowl, disse que não está surpreso com a Bud Light desistindo de sua parceria com Dylan.
“Não se trata de diversidade, trata-se de dólares”, disse Harvie em entrevista ao site Ad Age publicada na quarta-feira 3. “Eles olharam para as redes sociais [de Dylan] e disseram: ‘Sabe de uma coisa? Aqui está uma pauta que está em alta no momento. Por que não pagamos essa pessoa para fazer uma promoção?’”, completou.
Dylan inclusive ficou mais de 20 dias sem publicar nada em seu Instagram, que tem 1,8 milhão de seguidores. Ela rompeu o silêncio no último dia 28, comentando as críticas que sofreu depois da ação com a Bud Light. “Sempre tentei amar a todos, mesmo as pessoas que tornam isso muito, muito difícil”, disse Dylan.
Harvie criticou a falta de suporte da Bud Light à Dylan Mulvaney depois da enxurrada de críticas e boicotes fruto da parceria entre ambos. “É perturbador que não haja declaração de apoio”, disse o comediante.
Tinha que ter um diretor safardana brazuca no meio desta patifaria.
Estes canalhas acham lindo lacrar em cima de excrescências como está tal ideologia de gênero.
Deveriam falir para largarem a não de serem otários e gananciosos.
Go Woke, Go Broke!
A cerveja já é uma porcaria, com essa agora, que essa empresa sofra mais perdas financeiras pelas baixas nas vendas.
aberração – desvio do que é considerado padrão.
qualidade, condição ou estado de irregularidade que resulta desse desvio.