O governo do presidente Emmanuel Macron, da França, decidiu chamar para consultas seus embaixadores nos Estados Unidos e na Austrália, em meio a uma crise diplomática ocasionada por um acordo firmado entre Washington, Londres e Camberra para fornecer à Marinha australiana pelo menos oito submarinos movidos a energia nuclear.
Como noticiamos, após a negociação multilateral, os franceses perderam o contrato de US$ 66 bilhões que tinham com a Austrália para o fornecimento dos veículos. De acordo com a diplomacia francesa, o episódio é de “gravidade excepcional”.
Leia mais: “Acordo dos EUA sem a França esgarça relação entre Biden e Macron: ‘Apunhalada nas costas’”
“A pedido do presidente da República, decidi chamar imediatamente para consultas nossos dois embaixadores nos Estados Unidos e na Austrália. Essa decisão excepcional se justifica pela gravidade excepcional dos anúncios realizados em 15 de setembro por Austrália e Estados Unidos”, afirmou o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian.
A convocação de embaixadores para consultas é considerada uma medida grave na diplomacia e pode indicar, em alguns casos, possível rompimento mais adiante. Estados Unidos e França, países historicamente aliados, vivem momento de estremecimento de suas relações.
Leia também: “EUA, Reino Unido e Austrália anunciam aliança contra China”
Ainda segundo Le Drian, o acordo representa “comportamento inaceitável entre aliados e parceiros, cujas consequências afetarão a própria concepção que temos de nossas alianças, nossas parcerias e a importância do Indo-Pacífico para a Europa”.
O governo da Austrália, por sua vez, afirmou compreender a postura dos franceses diante do rompimento do acordo que havia sido estabelecido entre os dois países para a compra de submarinos.
“Entendo totalmente a decepção. Não há dúvida de que essas são questões muito difíceis de lidar”, reconheceu a ministra de Relações Exteriores australiana, Marise Payne. “Mas seguiremos trabalhando de forma construtiva e próxima de nossos colegas franceses.”
Leia também: “O fiasco de Joe Biden”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 74 da Revista Oeste
Bonjour mon president. A sua mercadoria não e tão boa.
Esperneia, boneca francesa! Vagabundo!
Pau que bate em Chico, bate em Francisco. Este “presidente” da Franca vice prejudicando o nosso agronegócio, agora está recebendo do mesmo veneno. O Brasil deve se impor a este tipo de procedimento, o nosso agro será o futuro de comida para o mundo no futuro.