Autoridades da Flórida, nos Estados Unidos, anunciaram que a passagem do furacão Idalia provocou duas mortes na manhã desta quarta-feira 30.
Segundo a Patrulha Rodoviária da Flórida, as duas mores ocorreram em acidentes de carro em função do clima adverso.
Em um dos casos, na região de Pasco, um homem de 40 anos morreu depois de perder o controle do carro em que estava e colidir em uma árvore por causa das chuvas.
A segunda morte ocorreu na cidade de Alachua. No caso, um homem de 59 anos, que dirigia um carro, também bateu em uma árvore devido às “condições extremamente chuvosas”. A patrulha rodoviária confirma que ambos morreram na hora.
Brasileiro conta como está a cidade depois da chegada do furacão Idalia
O carioca Cauê Salgado, que vive na cidade de Tampa — perto do ponto mais atingido pelo Idalia — contou à emissora GloboNews que não consegue sair de casa devido à chegada do furacão ao Estado norte-americano.
Ele diz estar menos preocupado do que em 2022, quando o furacão Ian atingiu a Flórida e provocou mais de cem mortes nos Estados Unidos, a maioria na Flórida.
“Moro em um lugar parecido com a Lagoa Rodrigo de Freitas (na zona sul Rio de Janeiro), e está bem alagado, não consigo sair de casa”, revelou Cauê.
“Fui ao mercado aqui na frente e a água quase bateu na cintura”, relatou o brasileiro que vivem em Tampa. “Ano passado a gente teve que sair. A polícia veio aqui, desligou tudo e disse que a gente não podia ficar. Neste ano, eles falaram que a gente só ia pegar alagamento.”
Furacão Idalia cai para categoria 2, mas segue ‘catastrófico’
O furacão Idalia, que chegou à Flórida na categoria 4 e passou para 3 ao tocar solo, enfraqueceu e chegou à categoria 2, informou na manhã desta quarta-feira 30 o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.
A escala de força de furacões vai até 5. E o centro afirmou que os ventos seguem com velocidade superior a 200 quilômetros por hora e com potencial destrutivo.
Mais de 230 mil pessoas na Flórida estão sem energia elétrica por causa da chegada do furacão Idalia.
Os fortes ventos arrancaram árvores, que, por sua vez, derrubaram linhas de energia. Algumas casas estão submersas até os telhados. Além disso, estruturas desmoronaram.
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