Os países do G7, grupos dos sete países mais industrializados do mundo, reafirmam seu “apoio incontornável” à Ucrânia “pelo tempo que for necessário”. O bloco também registrou, ao fim do encontro que ocorreu na última semana, preocupação com a situação da Venezuela, país que há décadas está sob controle de uma ditadura comunista.
Em comunicado depois da reunião cúpula do grupo na Itália, o G7 se diz ainda “fortemente comprometido” a ajudar Kiev com suas necessidades mais urgentes de financiamento no curto prazo. Bem como apoiar a recuperação no longo prazo e as prioridades de reconstrução, diante da guerra no país.
A Rússia “precisa acabar com esta guerra ilegal de agressão e pagar pelo estrago causado à Ucrânia”, afirma o G7. O bloco menciona que, segundo o Banco Mundial, esses danos já superaram US$ 486 bilhões.
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste
Nesse contexto, o G7 informa que pretende prover financiamento à Ucrânia que virá de receitas extraordinárias advindas da imobilização de ativos soberanos russo retidos na União Europeia e em outras jurisdições relevantes. Para permitir isso, o grupo diz que trabalhará para aprovar nessas jurisdições o uso de fluxos futuros dessas receitas extraordinárias para pagar empréstimos.
G7 registra preocupação com a situação da Venezuela
Em outro momento do comunicado, o G7 se diz “profundamente preocupado” com a “crise política, econômica e humanitária” da Venezuela. O bloco cita a falta de progresso na implementação do Acordo de Barbados em outubro de 2023.
Além disso, o grupo pede que Caracas implemente esse acordo e permita eleições competitivas em 28 de julho, com missões de observação internacional “completas e dignas de crédito”, fora a libertação imediata de presos políticos. O governo venezuelano, sob comando do ditador Nicolás Maduro, retirou um convite à União Europeia para que acompanhasse o processo eleitoral local, motivando as críticas.
O G7 ainda diz que seguirá com atenção o quadro entre a Venezuela e a Guiana, na disputa pela região de Essequibo. A Venezuela não deve adotar mais “iniciativas desestabilizadoras” e o assunto deve ser resolvido pelo diálogo, em linha com a legislação internacional, segundo o comunicado.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Ditador lixo 🚯