Astrônomos do Japão descobriram a existência de oxigênio na galáxia mais distante já registrada pelo telescópio espacial da Nasa James Webb. O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de Nagoya e do Observatório Astronômico Nacional do Japão e publicado na revista científica britânica Monthly Notices da Sociedade Astronômica Real, em dezembro do ano passado.
Segundo o portal de notícias IFL Science, a galáxia detectada pelo James Webb é chamada CHZ2/GLASS-z12 e teria surgido há quase 370 milhões de anos depois do Big Bang. Análises de especialistas do conjunto de radiotelescópios ALMA detectaram uma linha consistente de emissão com a presença de oxigênio
A new study led by a joint team at @NagoyaUniv and the @prcnaoj_en has measured the cosmic age of a very distant galaxy. 🌌
The team used the ALMA radio telescope array to detect a radio signal that has been travelling for approximately 97% of the age of the Universe. pic.twitter.com/2zGBkZfh0Q
— Royal Astronomical Society (@RoyalAstroSoc) January 25, 2023
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“Foi um momento muito emocionante para ser um astrônomo observacional e pudemos rastrear o status das observações que testarão os resultados do JWST (James Webb) em tempo real”, disse o principal autor do estudo, Tom Bakx, da Universidade de Nagoya, em comunicado.
A presença de oxigênio revela muito sobre as galáxias distantes, como o fato de que as estrelas que brilharam no Universo foram feitas apenas de hélio e hidrogênio. Os processos nucleares no centro das estrelas contribuíram para a formação de vários outros elementos, que se dispersaram à medida que envelheciam e se expandiam e, em alguns casos, explodiam.
Galáxia distante ajudaria a compreender sua evolução
Para os cientistas, compreender estas primeiras estrelas, das primeiras galáxias, será importante para completar a atual imagem da evolução da galáxia.
Conforme o coautor do estudo Jorge Zavala, do Observatório Astronômico do Japão, “o brilho da linha de emissão indica que esta galáxia se enriqueceu rapidamente de reservas de gás com elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio”. “Isso fornece pistas sobre a formação e evolução da primeira geração de estrelas e sua vida útil”, acrescentou.
A emissão de estrelas também pode sugerir que as galáxias primordiais sofreram explosões “violentas”, que expulsavam o gás do centro da galáxia para a região em torno da galáxia e além.
Já q tem oxigênio, mandem o Flavio Dino e o Luladrão para lá.
Vai uma salsicha aí? Ou prefere um salame?