Gaslighting é o termo que designa uma forma de manipulação. É o ato de distorcer fatos, menosprezar sentimentos e a tentativa de confundir a pessoa. Se originou da peça Gas Light, escrita em 1938 pelo britânico Patrick Hamilton, que narra a história de um homem que tenta enlouquecer sua esposa e desmoralizá-la para seapropriar das joias que ela recebeu de herança.
No âmbito da medicina, isso já acontece há décadas. Muitos pacientes, na sua maioria mulheres, sofrem o gaslighting médico, ou seja, a desvalorização dos seus sintomas.
Os pacientes dizem se sentirem ignorados e subvalorizados. Há vários relatos de mulheres que tiveram sérios problemas de saúde por conta de diagnósticos relapsos que levaram a um tratamento tardio.
Repercussão
A prática repercute nas redes sociais e é possível ter um modelo de como ocorre o gaslighting por parte dos médicos. Os exemplos mais comuns e frequentes ouvidos nas consultas: a paciente descreve ao profissional os desconfortos que sente e ouve em seguida três frases: “você está estressada”, “isso é psicológico” ou “a dor que sente é normal”.
Essa conduta que médicos e médicas têm, acabam atrasando o diagnostico verdadeiro. Ocasionalmente o paciente prefere interromper a busca de um diagnóstico. O que gera consequências severas na sua condição clínica.
Pesquisas apontam que erros de diagnostico podem ocorrer em um a cada sete contatos entre médicos e pacientes. A maior parte desses erros são motivados pela falta de conhecimento do médico.
Relacionadas
Há anos sofri uma queda e fraturei a cabeça do fêmur. Tive que fazer uma prótese. Após treze anos houve necessidade de substituição dessa prótese, como é natural, pois devido ao desgaste ósseo. Sofri dores insuportáveis, pois não achava ortopedista que identificasse o problema, tendo ouvido “diagnósticos” os mais absurdos, com recomendações que variavam desde a necessidade de cirurgia no joelho, infiltração no joelho, acupuntura, pilates e outras que tais. Finalmente, achei o ortopedista que identificou de imediato o problema. Fiz a cirurgia de substituição de prótese e estou, há mais de dez anos, novamente em condições de poder andar! Realmente, é fundamental a fiscalização e constante avaliação das escolas médicas e, acima de tudo, a proibição de abertura indiscriminada dessas escolas, que não passam de empresas visando apenas lucros, enganando alunos e seus familiares que, muitas vezes, gastam suas economias para a obtenção de uma ilusão! Isso tem nome: estelionato!
A formação acadêmica é de respondabilidade tanto da inst quanto do aluno. Este, muitas vezes, tem consciência da precariedade de sua formação, mas se preocupa apenas com o diploma. Todos, universidades, faculdades e alunos são responsáveis pela formação acadêmica e precisam ser cobrados e até processados caso lesem pacientes, clientes e que ofereçam uma prestação de serviços ruim. O aluno não pode ficar no mimimi, dizendo que sua formação foi precária. Ele é responsável por suas escolhas e precisa cobrar das instituições.
Existem vários tipos de médicos os de consultório e clínicas e os de saúde da família ,que trabalham nas unidades básicas de saúde. Estes últimos são tratados como escravos . Tem que bater ponto as 7:00 horas da manhã e várias vezes ao entrar e sair das unidades depois de ter feito um tal de sobreaviso durante toda a noite em ambulatório (que dura a noite toda ) O sobreaviso é de 15 dias no mes. Isso acontece em cidades mineiras que não possuem hospitais e sim ambulatórios e que também tem o programa mais médicos . Os médicos Cubanos e brasileiros e não podem atender urgências e emergências,pois não tem CRM.O governo Bolsonaro precisa fazer uma vistoria nesta situação humilhante que muitos médicos estão passando
A Medicina está se tornando uma profissão inviável. O médico precisa adotar uma postura cada vez mais defensiva, pois , ainda que atue de modo diligente, está arriscado a ser processado. A indústria dos processos já nos faz ter o segundo maior número de processos contra médicos o mundo.
Mas os aumentos de processos se devem a quê! Os erros médicos comprovados com seus pacientes mortos ou com sequelas graves e permanentes não acontecem por acaso.
Dois, três ou mais empregos simultâneos fazem diminuir o tempo de contato paciente/médico em qualquer área seja pública ou privada. A buscar para aumentar, a todo custo, os rendimentos no final do mês leva a erros graves e irreversíveis, cabendo ao paciente, na maioria das vezes, o ônus pelo erro do médico desatento, irresponsável, incompetente ou simplesmente apressado.
A curva do gráfico erros médicos versus processos judiciais só vai continuar subindo caso esses profissionais não desçam do pedestal onde foram colocados e assumam sua origem humana.
Ainda mais depois dessa pandemia, que mostrou o grau de politização e de interesses desses representantes comerciais de laboratórios das BigFarmas que se transformou a classe médica, o que podemos fazer é evitar ao máximo de fazer consultas com esses curandeiros.
Sou médico formado em 1983
Deve ter bem mais erros que isso
Facuuldade de medicina virou comércio faz tempo
Demorou!!! As faculdades de medicina estão a deriva do verdadeiro conhecimento. Ouvir diagnósticos dos jovens formados nos últimos 15 anos é de um risco medonho! Ficam amparados com a desculpa, Deus quis que acontecesse…mas nem sempre isso é uma verdade.
Comecei a questionar os médicos em 1996 quando dois médicos diferentes me deram duas formas diferentes de operar o meu ombro. Cada um dizia que o diagnóstico do outro estava errado. De lá pra cá, descobri que o meu melhor médico sou eu mesmo. Infelizmente dependo deles para interpretar exames e comprar os medicamentos que preciso. E essa pandemia mostrou que muitos deles são guiados por ideologias e não pela ciência.
Alguns comentários a serem feitos:
1: essa triste realidade de não diagnosticar corretamente, ou deixar de diagnosticar algo, ficará cada vez mais frequente. Essa realidade só mudará quando deixarem de tratar o ensino superior (não só da Medicina, como de tudo) como mero negócio lucrativo. Ensino pior = profissionais piores. O mercado seleciona, é verdade, mas chega a um ponto que acaba nivelando por baixo. O que esperar de uma faculdade de medicina pública estadual de SP que possui cartazes de diretórios acadêmicos promovendo “cursos” que ensinam e exaltam a siriri….. (masturbação feminina)? Importam-se mais com implementação de linguagem neutra do que aprender matérias básicas e fundamentais como propedêutica, fisiologia, anatomia, clínica médica… Infelizmente é nas mãos, apenas, dessa “leva” de “médicos” (portadores de diploma de medicina) que a gente estará daqui a poucos anos, quando a última geração de médicos bons sair de cena. Não vejo nenhuma chance de bom prognóstico pra um futuro próximo. Triste, assim.
2: a reportagem cita “pesquisas” dizem “etc e etc”. Fala de erro de diagnóstico de aproximadamente 14%. Ou seja: um absurdo! Aí vem o questionamento: quais pesquisas? Por que não citam a pesquisa para avaliarmos a metodologia aplicada? Pesquisa virou um termo banal. “Pesquisa”, “pesquisadores”, “ciência”, “especialistas”, são termos que, atualmente, já nos afloram o preconceito, porque sabemos que é pura babaquice, mesmo. Essa estatísticas de 1/7 erros é do Brasil? É de fora? Deixar de citar a referência da tal pesquisa é um erro hediondo da matéria.
Luiz está certíssimo, raros serão os verdadeiros profissionais no futuro. Todos são idolatrados a se dar bem financeiramente. O profissionalismo está ficando em segundo plano. Isso é mundial, não só aqui.
Recentemente fui a um cardiologista que me dissessem que era bobagem fazer exames, quando eu disse a ele que fazia check-ups semestralmente. “Quem procura, acha”, ele disse. Ué, não é esse o objetivo, achar logo a doença para evitar que ela evolua????