As maiores companhias agrícolas do mundo continuam a vender sementes e manejar colheitas na Rússia, a despeito das pressões para que saiam do país. Cargill Inc., Bayer AG e Archer Daniels Midland informaram que as preocupações com a disponibilidade de alimentos para a humanidade justificam a permanência das operações em território russo.
Empresas de outros setores também alegam motivos humanitários para continuar com seus negócios na Rússia. A Johnson & Johnson e a AmerisourceBergen, por exemplo, informaram ter paralisado suas operações em Moscou, embora continuem a distribuir medicamentos contra o câncer e sigam realizando testes clínicos.
As operações das empresas agrícolas podem causar impactos mais amplos no suprimento global de alimentos. Isso porque o conflito no Leste Europeu envolve duas das maiores potências produtoras de grãos do mundo, responsáveis por alimentar uma população crescente. Portanto, uma queda nas exportações russas de commodities alimentares, como o trigo, além da probabilidade de uma colheita reduzida na Ucrânia, pode levar à escassez de alimentos em todo o mundo.
“Isso criará um grande problema no próximo ciclo de produção”, disse Bill Biedermann, cofundador da AgMarket, uma corretora de commodities e consultoria agrícola. “Se não der certo, o suprimento mundial de alimentos será tão crítico quanto em poucos momentos da história recente.”
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Com informações do The Wall Street Journal
Grande general zelensky, enquanto a Ucrânia está sendo destruída ele fica fazendo vídeos fake news.