O governador republicano do Estado norte-americano da Flórida, Ron DeSantis, sancionou na terça-feira 2 um projeto de lei que proíbe as autoridades estaduais de investirem dinheiro público para promoção de metas ambientais, sociais e de governança, além de proibir a venda de títulos de dívida atrelados a metas ESG (Environmental, Social and Governance).
A principal crítica de DeSantis, pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos em 2024, e de muitos republicanos é que as metas ESG podem levar a um colapso na produção, porque o foco, em vez da produção, é a “sustentabilidade”. Países que colocaram as metas ESG com prioridade já enfrentam queda acentuada na agricultura, por exemplo.
“Não queremos que eles se envolvam nesses passeios ideológicos”, disse DeSantis, pouco antes de sancionar o projeto de lei. No Twitter, o governador fez uma crítica direta às metas ESG: “O ESG representa uma tentativa de impor uma agenda ideológica por meio de grandes instituições financeiras, e não por meio do processo constitucional. Essa corrida final em torno da responsabilidade constitucional é ruim para a economia e para o autogoverno.”
Analistas disseram que a legislação da Flórida vai além de outros projetos de lei estaduais contra metas ESG. Ainda não há clareza de como a lei será aplicada. Advogados e analistas de crédito disseram que a nova lei pode negar aos municípios o acesso a grandes grupos de capital, que financiam justamente projetos com iniciativas ideologicamente semelhantes ao da ESG.
A lei também proíbe a venda de títulos de dívida atrelados a metas ESG, uma forma popular de financiar projetos de energia renovável ou de reduzir os custos da dívida caso metas sobre diversidade de gênero ou sobre emissões de gases de efeito estufa sejam cumpridas.
Na França, depois da proibição do uso de defensivos agrícolas na beterraba, a produção caiu, e o país precisa importar açúcar de beterraba, produto do qual era autossuficiente. No Sri Lanka, nota máxima em ESG, houve um colapso social e na agricultura, que acabou com uma crise política.
Leia também: A psicose ambientalista ameaça o mundo, reportagem de Edilson Salgueiro publicada na Edição 121 de Oeste.
Excelente notícia! Certíssimo!
Gente que não reconhece nem uma semente de abacate ou de alface querem dar palpites em ambiente
O Povo acabará comendo os políticos e os lacradores
A seguir assim, só comerão no futuro os politicos, funcionários públicos e lacradores. O povo passará fome.