O ditador de Venezuela, Nicolás Maduro, aceitou se reunir com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e integrantes do grupo guerrilheiro do Exército de Libertação Nacional (ELN) para restabelecer “negociações de paz” na região.
As partes retomarão o protocolo que foi assinado em Caracas em 2016, quando foi estabelecido um acordo e uma agenda de diálogo com o ELN. Em 2019, o ex-presidente da Colômbia, Iván Duque, havia suspendido as negociações com os guerrilheiros do ELN, emitindo mandados de prisão contra os líderes do grupo, depois de um ataque terrorista à Escola de Cadetes da Polícia, em Bogotá, que deixou 22 mortos, em janeiro daquele ano.
Agora, uma nova tentativa de acordo foi anunciada, em uma carta enviada pelo esquerdista Petro à Nicolás Maduro. O presidente da Colômbia pediu à Venezuela que participe do processo como país mediador.
A ditadura venezuelana é acusada de oferecer proteção a dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e a guerrilheiros do ELN na região de fronteira entre os dois países.
“O governo e o povo da Venezuela sempre ofereceram seu apoio efetivo para a superação definitiva do conflito armado colombiano”, destacou Petro.
A data do encontro ainda não foi definida. No entanto, a Venezuela já concordou em participar das negociações, segundo afirmou o ditador Nicolás Maduro, na terça-feira 13.
“Recebi uma carta do presidente Gustavo Petro, da Colômbia, propondo que a Venezuela aceite o caráter de fiador das negociações e dos acordos de paz entre o governo colombiano e os guerrilheiros do ELN”, disse Maduro.
O venezuelano José Gustavo Arocha, especialista em segurança nacional, questionou o tratado de paz que se tenta estabelecer. “Isso tem se transformado no que se chama de paz criminal, com impunidade total para grupos criminosos, para que permaneçam em certas áreas, como é o caso na Venezuela, onde estabeleceram áreas de paz onde há controle de território por parte de grupos criminosos”, destacou.
O grupo guerrilheiro
Fundada na década de 1960, por movimentos de esquerda ligados à ditadura comunista de Fidel Castro, em Cuba, a guerrilha tem linha ideológica marxista-leninista e é um dos atores da guerra civil colombiana travada desde então. Assim como outros grupos guerrilheiros, o ELN enveredou pelo tráfico de drogas e armas, por contrabando e mineração ilegal.
Desde os anos 1990, são feitas tentativas para um acordo de paz com a guerrilha, mas que nunca foi concretizado. Em comunicados, o ELN vem destacando a intenção, com Petro no poder, de voltar a negociar.
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Lula tem acenado com várias propostas de cunho esquerdista radical em 2022, tais como revisão de privatizações, descontrole de gastos públicos, aumento de impostos volta da CPMF, libertação de bandidos, apoio financeiro a Cuba e Venezuela, perseguição a membros da Operação Lava Jato e partidos de oposição (direita), banimento de jornais e emissoras de oposição e maior abertura da economia brasileira ao capital chinês, inclusive à colaboração militar.
Em termos geopolíticos, Lula presidente afasta o Brasil dos EUA e nos aproxima da China e da Rússia, que têm interesse em colocar mais bases militares na América do Sul, Atlântico Sul e Pacífico.
Lula não pode ser eleito e, caso seja eleito, deve-se providenciar alguma maneira de impedi-lo de assumir.
Capitulação do Estado constituído a um poder violento. Nada além disso. Foram eleitos. Importante lembrar.