O governo da Espanha aprovou nesta terça-feira, 22, indulto para os nove líderes separatistas catalães presos pela tentativa de secessão de 2017. “Queremos iniciar nova fase de diálogo, de reconciliação e parar, de uma vez por todas, com as divisões e confrontos”, disse o primeiro-ministro Pedro Sánchez, em pronunciamento.
A decisão, aliás, já havia sido antecipada na véspera pelo premiê. Todos os perdoados receberam pena de nove a 13 anos de prisão em outubro de 2019.
De acordo com os separatistas, os indultos são insuficientes. Eles exigem uma anistia — o que implicaria o apagamento dos crimes cometidos e a realização de um referendo de autodeterminação, possibilidades descartadas por Madri. “Os indultos não fornecem uma solução para a causa geral”, enfatizou o presidente catalão, Pere Aragonès.
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