Nesta quinta-feira, 24, o governo russo convocou a embaixadora britânica em Moscou, Deborah Bronnert, para uma repreensão diplomática formal. A convocação ocorreu em razão da passagem de um navio de guerra do Reino Unido em águas disputadas por Rússia e Ucrânia no litoral da Crimeia. O Kremlin diz que afastou a embarcação com tiros de aviso, os britânicos negam o ocorrido e afirmam que nenhuma bomba foi lançada em direção ao contratorpedeiro Defender, da Marinha Real, durante a navegação pela região.
“Acreditamos que foi uma provocação deliberada e premeditada”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. E prosseguiu: “No caso de repetição de uma ação provocadora inaceitável, se estas ações forem longe demais, nenhuma opção pode ser descartada em termos de defender legalmente as fronteiras da Rússia”.
O secretário britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab, disse à imprensa que o “navio da Marinha Real” realizava uma passagem permitida pelas convenções internacionais “por águas territoriais ucranianas”.
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Certamente porque os britânicos não reconhecem as águas da península da Crimeia como território russo. Simples assim. É só olhar no mapa que se vê claramente que a Crimeia é uma continuação do território da Ucrânia. É muita forçação de barra dos russos isso daí.