O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vetou a proposta de resolução do governo brasileiro, presidente temporário do órgão, para uma “pausa humanitária” para entrega de ajuda à população da Faixa de Gaza, em meio à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Os Estados Unidos (EUA), que têm direito a veto, não concordaram com a proposta do Brasil.
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O texto teve 12 votos de apoio e duas abstenções — da Rússia e do Reino Unido. Mas o poder de veto dos EUA, um dos cinco membros permanentes do conselho, foi suficiente para derrubar a proposta. A favor da resolução votaram, além do Brasil, os seguintes países: França, Malta, Japão, Gana, Gabão, Suíça, Moçambique, Equador, China, Albânia, e Emirados Árabes.
O embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese, manifestou profunda decepção com o veto norte-americano. “De novo, o silêncio prevaleceu. Estamos profundamente tristes e decepcionados.” Para ele, o projeto era equilibrado e lembrou que os civis não podem continuar sofrendo.
Guerra: EUA justificam veto à resolução do Brasil na ONU
O governo norte-americano justificou o veto afirmando que o texto apresentado pelo Brasil não fazia referência ao direito de autodefesa de Israel, alvo de um ataque do Hamas contra centenas de civis, em 7 de outubro. A ação criminosa desencadeou a guerra no Oriente Médio. Na ocasião, terroristas mataram e sequestraram centenas de pessoas.
“Todos os países têm esse direito a autodefesa”, afirmou a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas Greenfield. Ela ressaltou que o trabalho diplomático persiste e que a visita do presidente Joe Biden a Israel é prova disso. “Precisamos deixar aquela diplomacia ocorrer”, insistiu a diplomata norte-americana.
Rússia e China criticam EUA
O governo russo, que atacou a Ucrânia em fevereiro do ano passado ao iniciar uma sangrenta guerra ainda em curso, criticou o governo Biden. “Somos testemunhas da hipocrisia dos EUA. Eles não queriam uma solução aqui”, disse o representante russo na ONU. Aliada da Rússia, a China afirmou estar “em choque” diante do veto norte-americano à resolução apresentada pelo Brasil.
A Rússia chegou a apresentar uma emenda para condenar o ataque contra o Hospital Al Ahli, em Gaza, que o governo israelense atribuiu, com divulgação de áudios, ao grupo terrorista Jihad Islâmica, e para um cessar-fogo imediato. A emenda também foi vetada pelos EUA.
Inicialmente, foram os russos quem apresentaram um projeto de resolução sobre a guerra Israel-Hamas, num ato interpretado como um oportunismo diplomático por parte de Vladimir Putin para tentar aparecer no cenário internacional como um defensor da paz. O texto nem sequer mencionava o Hamas e foi rejeitado pelo Ocidente.
Leia também: “A esquerda escolheu o lado do terror”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 186 da Revista Oeste
O fato do Brasil não chamar o Hamas de grupo terrorista fez com que os EUA vetassem a proposta.
Engulam esta Molusco e seus asseclas.
Quem apoia o terror, é tão terrorista quanto. E is não é a opinião da maioria dos Brasileiros.
Tenho ojeriza ao PT e absoluta repulsa a Lula, mas o veto americano é arbitrário e político. Os palestinos necessitam desesperadamente de ajuda humanitária. Não têm culpa pelos ataques hediondos praticados pelo Hamas. O que se vê na ONU, é a política tomando lugar de ações efetivas em favor de inocentes que sofrem. Ninguém está realmente preocupado com a situação dos palestinos – estão fazendo política! Lula, o mais imoral, tentando pavimentar o caminho que o leve ao NOBEL da paz; Biden, tentando o mesmo… e os desassistidos que se lasquem…
Deixa de ser infantil, o veto americano foi necessário. Os palestinos elegeram ou deixaram chegar ao poder o Hamas, não foi Israel que impôs isso a eles. Eles todos de alguma forma, em algum grau têm culpa pelo que vem acontecendo sim. Tem vídeos de crianças palestinas de 8, 9 anos com pedras entre adultos querendo o fim de Israel e dos judeus. Já deu esse antiamericanismo boboca.
Renato Perim ????????????
Renato Perim, (aplausos !) boa opinião!
Obrigado, MB.
Com certeza. Palestino que não apoia o Hamas mora em Israel. O resto dali compactua com o Hamas. Em Israel vivem judeus, cristãos, muculmanos, ateus, espiritas… Gays, LGBTs, negros, amarelos e brancos. Na faixa de Gaza qualquer coisa diferente de muculmano fanático, que é contra todas as crenças e opções sexuais, são exterminados. O que falta explicar?
Tem gente que nem desenhando, Sandro, como pudemos constatar acima…
Mais uma vez estamos vendo que este governo do Brasil está na contra mão da civilidade e da civilização ocidental. Além de não reconhecer o Hamas como um grupo TERRORISTA, ainda quer que Israel não tenha direito à auto defesa ??? Este desgoverno chama os manifestantes pacíficos do 08/01 e alguns depredadores dos prédios públicos do CN de terroristas e não reconhece o grupo radical Hamas como TERRORISTA. Parabéns ao governo dos EUA e que Deus salve o Brasil dos esquerdopatas.
Assim seja!
Não sei foi incluída uma cláusula para o retorno dos sequestrados. Acho q não.
No mais, a hipocrisia de sempre dos poderosos e a subserviência do Brasil, o nanico diplomático com um representante que fala um inglês macarrônico.
Esse desgoverno criminoso envergonha o Brasil e os brasileiros perante o mundo. lula e seus puxa-sacos fazem do nosso país um pária internacional. Somos um vexame diplomático sem precedentes.
Uma esquerda imunda, que sequer consegue admitir que o Hamas é um grupo terrorista, se sente decepcionada porque sua Resolução capenga não foi referendada por todos os países. Parece até piada, mas infelizmente não é.
E ai Lula, chama o XANDÃO pra resolver esse problema ai com a ONU kkkkkk