A invasão da Ucrânia pela Rússia provocou a pior crise alimentar global desde 2008, informou, na sexta-feira 30, o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em razão do conflito no Leste Europeu, os preços de alimentos e fertilizantes aumentaram consideravelmente. O sustento de 345 milhões de pessoas está em perigo imediato, segundo o The Wall Street Journal.
A crise afeta especialmente 48 países de baixa renda, embora nações de diversas regiões também estejam sofrendo. Cerca de metade desses Estados, como Somália, Sudão do Sul e Iêmen, apresenta situação de vulnerabilidade.
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A insegurança alimentar está aumentando desde 2018, à medida que os eventos climáticos severos, os conflitos regionais e a pandemia interromperam a produção de alimentos. Mas a situação piorou acentuadamente depois do conflito no Leste Europeu. As exportações de alimentos e fertilizantes russos e ucranianos despencaram, o que levou alguns países a impor restrições de exportação. Juntos, Moscou e Kiev respondem por 30% do trigo comercializado globalmente, 20% do milho e 75% do óleo de girassol.
Os preços dos alimentos permanecem significativamente acima dos níveis pré-guerra, apesar da retomada das exportações de grãos da Ucrânia. As perspectivas continuam incertas para o próximo ano, visto que o conflito segue interrompendo as atividades agrícolas e econômicas.
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O FMI estima que a atual crise adicionou cerca de US$ 9 bilhões aos custos relacionados aos alimentos, enquanto US$ 50 bilhões serão necessários para erradicar a insegurança alimentar aguda em 2022.
Espera-se que o Conselho Executivo do FMI aprove uma nova proposta de financiamento emergencial para enfrentar o choque alimentar. O objetivo é disponibilizar bilhões de dólares aos países mais vulneráveis.
E o Luladrão ainda é contra o produtor rural…
Para a produção de alimentos necessita-se de fertilizantes. Como deve ter lido, subiram acentuada mente de preço, consequentemente….
E os árabes, vendo a situação mundial, vão segurar o preço da gasolina… LÁ EM CIMA,
Concordo! Não é só a indústria bélica que vai ganhar com essa guerra. E os alimentos?