Os conflitos entre Israel e o grupo terrorista Hamas também se transformou em uma guerra cibernética. Grupos de hackers estão realizando ataques tanto contra o governo israelense quanto contra instituições palestinas.
Um especialista em cibersegurança identificado como Julian B no LinkedIn realizou um monitoramento e traçou uma linha do tempo, que mostra as ações de vários hackers durante a guerra, que iniciou no neste sábado 7.
Segundo ele, no momento foi possível identificar a atuação de grupos como o ThreatSec (não se sabe qual a afiliação), Anonymous Sudan (aliado da Rússia), Killnet (aliado da Rússia) e Cyber Av3ngers (aliado do Irã).
Ataques contra instituições de Israel
O primeiro ataque monitorado por Julian B foi feito pelo Anonymous Sudan. A célula do grupo teve como alvos sistemas de alerta de emergência de Israel e o jornal Jerusalem Post.
Os Cyber Av3ngers atacaram duas empresas que cuidam da rede elétrica de Israel.
O Killnet tentou invadir os sites do governo de Israel, enquanto o Ghosts of Palestine convidou hackers a atacarem infraestruturas privadas do governo judeu e dos Estados Unidos.
Ataques contra estruturas palestinas
Segundo o especialista, o lado favorável aos israelenses contou com grupos como o ThreatSec, que afirmou ter comprometido uma estrutura de internet na Faixa de Gaza. Já hackers ativistas indianos disseram que atacaram sites palestinos.
Os grupos Garuna e TeamHDP declararam na internet que estão mirando as páginas do Hamas e da Universidade Islâmica de Gaza.
Método DDoS
De acordo com o site de notícias Security Week, especializado em segurança cibernética, a maioria dos ataques feitos durante a recente guerra aconteceu pelo método de DDoS.
O chamado Distributed Denial of Service (“Negação Distribuída de Serviço”, na tradução em inglês) procura interromper a operação de um site ou serviço inundando a página de acessos.
O Killnet e Anonymous Sudan já realizaram ataques contra grandes empresas. Microsoft, X (antigo Twitter), Telegram, Lockheed Martin e até o governo dos Estados Unidos foram vítimas de ataques DDoS.
os hackers só não conseguem entrar no cmputador do TSE brasileiro. Deve ser uma frustração. O TSE deveria exportar tecnologia para o resto do mundo para se protegerem dos ataques criminosos.
Que nada, já foram pagos a peso de ouro para ficarem calados…