Os ataques do grupo terrorista Hamas a Israel, em 7 de outubro, foram planejados com um ano e meio de antecedência, segundo afirmou a Oeste o adido militar da embaixada de Israel no Brasil, Semion Gamburg.
Leia mais: “A diferença entre Israel e o Hamas”
Vinculado às Forças de Defesa de Israel (FDI), ele afirmou que a Inteligência do país iniciou uma ampla investigação sobre os planos e a execução desta invasão.
Enquanto elaborava a agressão, o Hamas saiu de cena, deixando os atritos contra Israel para a Jihad Islâmica.
“Neste período em que eles estavam planejando os ataques, foram conhecendo detalhes do terreno”, disse Gamburg.
O adido militar confirmou que, entre os executores dos ataques, estavam funcionários palestinos dos kibutzim da região.
Leia mais: “Em estatuto original, Hamas manifesta antissemitismo”
Eles estavam incluídos entre os cerca de 19 mil moradores de Gaza que obtiveram permissão, nos últimos dois anos, para atravessar a fronteira com vistos de trabalho.
“Não há como dizer, precisamente, quantos deles estavam entre os que invadiram e quantos contribuíram desde Israel e também da Faixa de Gaza”, disse o adido. “Mas certamente muitos destes trabalhadores estiveram envolvidos nos ataques.”
Terroristas foram reconhecidos
O representante das FDI participou, na quarta-feira 1, em São Paulo, da cerimônia que apresentou muitas imagens dos ataques em Israel.
Nas cenas, puderam ser vistos muitos jovens terroristas dançando e pulando depois dos assassinatos.
Todos eles que apareceram no vídeo, segundo Gamburg, já foram reconhecidos pelas FDI, que os está rastreando nessa incursão à Faixa de Gaza.
“Não quero entrar muito em detalhes, mas Israel sabe cada vez mais quem é quem nessa invasão”, completou.