Hubble registra ‘fábrica de estrelas’ na Nebulosa da Tarântula

A nebulosa está a cerca de 161 mil anos-luz da Terra

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Imagem da Nebulosa Tarântula capturada pelo telescópio espacial Hubble
Imagem da Nebulosa Tarântula capturada pelo telescópio espacial Hubble | Foto: Reprodução ESA/Hubble & NASA, C. Murray, E. Sabbi

O telescópio espacial Hubble registrou uma imagem fascinante da grande “fábrica de estrelas” nesta sexta-feira 3, na Nebulosa da Tarântula, distante cerca de 161 mil anos-luz da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia satélite da Via Láctea. A imagem foi divulgada pela Agência Espacial Europeia (ESA).

A imagem serviu para coletar diferentes tipos de dados de observação para análises científicas. Uma das propostas é estudar as propriedades dos grãos de poeira existentes no espaço entre as estrelas, responsáveis pelas nuvens escuras que aparecem na foto.

Esse estudo complementa outra proposta que tenta revelar como a poeira interestelar interage com a luz das estrelas em diferentes ambientes. Além disso, a foto une dados de um programa de observação sobre a formação de estrelas em condições semelhantes as do universo primordial. Por isso o apelido “fábrica de estrelas”.

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Para o telescópio Hubble, esta é uma nebulosa bastante familiar. É a região de formação estelar mais brilhante em nossa vizinhança galáctica e também lugar de origem de algumas das estrelas mais quentes e massivas que conhecemos.

Por conter essas características, essa região do universo é um dos grandes laboratórios para estudos e testes das teorias de formação e evolução estelares. A “fábrica de estrelas” é observada pela humanidade desde 1751, quando o francês Nicolas Louis de Lacaille ainda acreditava se tratar de uma estrela.

Recentemente, a Nebulosa Tarântula foi observada pelo telescópio James Webb, que revelou galáxias distantes e estrelas jamais vistas antes, por causa de sua capacidade de observar ondas de luz infravermelhas.

Futuramente, a catalogação das estrelas, iniciada em programas de observação, poderá ajudar o Webb em novos estudos da região.

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