Uma das reféns libertadas na última segunda-feira, 23, pelo grupo terrorista Hamas, Yocheved Lifshitz, de 84 anos, disse à imprensa que os terroristas a espancaram com pedaços de pau. A idosa foi levada de motocicleta para o enclave palestino depois do sequestro de 7 de outubro.
“Me levaram com as pernas de um lado e a cabeça do outro, em uma motocicleta”, disse a idosa. “Fui espancada com pedaços de pau.”
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Depois de completar o trajeto de moto, integrantes do Hamas obrigaram a vítima a caminhar até um túnel para entrar em Gaza. Lifshitz descreveu a rede de túneis como uma “teia de aranha”. Segundo ela, os sequestradores levaram seu relógio e joias que usava.
Ao final de um dos esconderijos, a idosa foi conduzida para uma sala onde estavam outros 25 reféns e depois a levaram com outros quatro para uma sala separada.
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Depois da libertação, a refém foi transferida para o Egito e, posteriormente, entregue às autoridades israelenses. Por meio de um comunicado, o governo de Israel agradeceu ao Egito pela mediação e à Cruz Vermelha “por seu papel vital no processo” de acolhimento.
Lifshitz faz apelo aos terroristas
Em uma entrevista coletiva, Lifshitz apelou para que todos os 220 reféns sequestrados pelos terroristas fossem libertados para voltar às suas casas. Ela chegou a apertar a mão de um terrorista antes de ser transferida para a Cruz Vermelha.
Na última segunda-feira, 23, Oeste informou que a libertação aconteceu depois de uma mediação do grupo com Catar e com o Egito.
O marido da refém, que também foi raptado, permanece nas mãos dos terroristas. Ele é conhecido como Oded Lifshitz, de 83 anos, e ajudou a transportar pacientes com câncer de Gaza para os hospitais israelenses a fim de realizarem tratamento.