Um possível contratempo fez Israel anunciar que está realizando “discussões” sobre os nomes do quarto e último grupo de reféns a serem colocados em liberdade pelo Hamas nesta segunda-feira, 27.
Os terroristas também apontam “problemas” em relação aos nomes dos próximos presos palestinos que serão soltos pelo governo israelense.
Um comunicado do gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apontou um impasse nas negociações: “Estamos realizando discussões sobre a lista que foi recebida durante a noite de domingo”, disse. “Ela está sendo avaliada em Israel. Informações adicionais serão divulgadas quando possível.”
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Sem deixar claro sobre qual seria a dúvida, relatos do governo afirmaram que a lista é composta de 11 nomes. Segundo a imprensa israelense, as famílias dos incluídos ainda não foram notificadas, como ocorreu nas libertações anteriores.
De acordo com as autoridades do Catar — país que participa junto com os Estados Unidos (EUA) das negociações entre os terroristas e Israel –, o Hamas também teria encontrado “problemas” com a nova lista de presos que serão libertos na última etapa do cessar-fogo.
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Uma fonte do Catar afirmou à agência de notícias Reuters que o país segue “atuando como mediador na libertação dos reféns e trabalhando para resolver os problemas.” Os mediadores garantiram que a quarta liberação ocorrerá conforme o programado, ainda nesta segunda-feira, 27.
Israel considera estender o cessar-fogo em troca de mais reféns
De acordo com a imprensa israelense, As Forças de Defesa de Israel (FDI) consideram a possibilidade de prorrogar a trégua com o Hamas para a libertação de mais reféns.
Israel estaria disposto a adiar o reinício da ofensiva por mais 24 horas a cada dez reféns adicionais liberados.
Acredita-se que 183 reféns ainda estejam sob custódia do Hamas e de outros grupos terroristas, incluindo 18 crianças – oito meninas e dez meninos – e 43 mulheres.
Relembre o acordo para a troca de reféns por presos
Os termos iniciais do acordo entre Israel e o Hamas garantiram que o grupo terrorista libertaria, pelo menos, 50 mulheres e crianças israelenses em quatro parcelas.
Em contrapartida, Israel colocaria em liberdade 150 mulheres e menores detidos em prisões israelenses. Ao menos 60% deles, acusados ou condenados por atos terroristas contra Israel.
Para a conclusão das trocas de reféns e presos, foi feito um cessar-fogo de quatro dias nos combates.