O número de mortes causadas pelos incêndios florestais nas regiões norte e centro de Portugal subiu para quatro. Desde domingo, 15, as chamas têm devastado diversas áreas. Entre as vítimas está um brasileiro de 28 anos.
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De acordo com a Polícia Judiciária portuguesa, o brasileiro morreu carbonizado enquanto tentava salvar equipamentos da empresa onde trabalhava. Sua identidade não foi divulgada, e o caso está sob investigação.
Última morte confirmada e número de feridos
A confirmação da última morte ocorreu na madrugada desta terça-feira, 17, segundo a CNN Portugal. Uma idosa de 83 anos sofreu uma parada cardiorrespiratória em Mangualde, na região central do país.
Entre os 40 feridos, até agora, 33 são bombeiros. Os outros são civis, que sofreram queimaduras ou inalaram fumaça. Mais de uma centena de pessoas deixou a região.
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Segundo a Defesa Civil, às 11 horas de Lisboa (7 horas, em Brasília), 153 incêndios florestais estavam ativos. As áreas mais afetadas são a Região Metropolitana de Porto, Aveiro e Viseu. No total, 5.158 bombeiros, 1,6 mil veículos terrestres e 28 aéreos estão envolvidos no combate às chamas.
Alguns vídeos que circulam na internet mostram como estão as principais cidades atingidas pelo fogo no país:
Declaração do primeiro-ministro de Portugal sobre os incêndios florestais
O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, afirmou na segunda-feira 16, que o país está “na iminência de uma tragédia” e que é preciso “ter realismo”, pois “horas difíceis virão”. Altas temperaturas, ventos fortes e baixa umidade agravam a situação. A defesa civil estendeu o estado de alerta até as 23h59 de quinta-feira, 19.
Veja neste outro vídeo como estão as queimadas em Portugal:
Previsões meteorológicas e ajuda internacional
Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, haverá quedas significativas nas temperaturas a partir de quinta-feira, 19, nas regiões de Porto, Aveiro e Viseu. A probabilidade de chuva na próxima sexta-feira, 20, é superior a 80%.
Na segunda-feira 16, o governo português solicitou ajuda à Comissão Europeia para conter os incêndios. Ursula von der Leyen, presidente do órgão executivo da União Europeia, confirmou o envio de oito aviões.
“Agradeço a França, Grécia, Itália e Espanha por sua rápida reação. Esta é a solidariedade da UE no seu melhor”, declarou.
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