Um dia depois do tsunami provocado pela erupção de um vulcão submarino em Tonga, país-arquipélago na Oceania, o governo da Nova Zelândia informou que a pequena nação insular sofreu “danos significativos” que ainda não podem ser medidos com precisão.
Tonga permanece praticamente incomunicável desde ontem. Segundo observadores neozelandeses, a faixa litoral norte do pequeno país de 70 mil habitantes formado por 180 pequenas ilhas é a mais atingida.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, afirmou em entrevista coletiva neste domingo, 16, que a capital tonganesa, Nukuʻalofa, está coberta por cinzas vulcânicas. Entretanto, segundo ela, hoje as condições climáticas são “estáveis”.
“Há partes de Tonga sobre as quais não sabemos nada ainda. Não conseguimos estabelecer comunicação”, disse Jacinda.
Até este momento, não há relatos oficiais sobre mortos ou feridos depois da passagem do tsunami.
Países do Pacífico chegaram a entrar em estado de atenção depois da erupção do vulcão submarino perto de Tonga. Ontem, Estados Unidos, Canadá, Chile e Equador, além do Japão, da Austrália e da própria Nova Zelândia, emitiram alertas para tsunamis — todos foram retirados neste domingo.
A erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha’apai ocorreu por volta das 17h20 de sábado 15 (pelo horário local). Ele está localizado a 65 quilômetros de Tongatapu, principal ilha de Tonga.
As ondas também atingiram parte da ilha de Vanua Levu, no nordeste de Fiji.