Insegurança, alegria, corrupção e futebol marcam o brasileiro

O brasileiro é, em geral, um povo que tem de lidar com a insegurança, além de ser marcado pela alegria, pela corrupção e pelo futebol. Essa é a visão da maioria dos portugueses, indica levantamento divulgado na manhã deste sábado, 24, pelo instituto Paraná Pesquisas.

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Para o estudo, a empresa de opinião realizou, de 8 a 17 de fevereiro, 840 entrevistas com portugueses. As sondagens ocorreram, a saber, por meio de telefonemas. Ao todo, de forma estimulada, 11 características referentes ao Brasil e ao seu povo apareceram na lista.

Com a observação de que cada respondente poderia indicar mais de um item, insegurança/violência foi a mais citada. O problema foi lembrado por 65,7% dos entrevistados.

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Apesar de numericamente à frente, a questão da insegurança aparece em empate técnico com “alegria” no levantamento, que conta com margem de erro de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos. “Alegria” foi a resposta dada por 62,9% dos participantes.

No consolidado, mais de 10% dos entrevistados portugueses citaram outras seis características do povo do Brasil:

corrupção — 57,7%;
futebol — 56,7%;
novela — 46,9%;
música/musicalidade — 44,4%;
mulheres bonitas — 23,2%; e
hospitalidade — 14,6%.

Completam a lista apresentada pela equipe do Paraná Pesquisas os itens trabalho (4,9%), honestidade (4,5%) e outras características citadas (2,6%). Além disso, 0,2% aparece na aba “não sabe ou não respondeu”.

Brasileiros para além de insegurança, alegria, corrupção e futebol

Como é a prisão de segurança máxima que permitiu fuga de traficantes — Penitência federal de segurança máxima de Brasília (DF), localizada ao lado do Complexo Estadual da Papuda | Foto: Jorge F/Depen

Para o mesmo levantamento, o Paraná Pesquisa apresentou a avaliação da imagem dos brasileiros perante os portugueses. De acordo com o material do instituto, para essa parte, a resposta que predominou foi “regular”, com 47,7%. A segunda opção mais citada pelos entrevistados de Portugal foi “boa”, com 31,5%. Ruim (11,9%), ótima (5%) e péssima (2,5%) foram as outras opções apresentadas pelos organizadores do levantamento. O percentual de “não sabem ou não responderam” foi de 1,3%.