O governo de Israel anunciou, na sexta-feira 12, um acordo com o Catar para a entrega de medicamentos aos reféns mantidos na Faixa de Gaza. O comunicado foi divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Os medicamentos serão entregues nos próximos dias com a assistência da equipe da Cruz Vermelha Internacional.
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“[O acordo] permitirá a entrada de medicamentos para os reféns detidos pela organização terrorista Hamas em Gaza”, informou o gabinete de Netanyahu em um comunicado.
Os remédios permitidos incluem aqueles classificados como “salva-vidas” para os reféns que enfrentam algum tipo de doença crônica, como problemas cardíacos, pressão alta e asma.
O governo israelense estima que 132 pessoas ainda estejam sob a custódia do Hamas desde 7 de outubro. Em novembro, durante um acordo de trégua temporária entre as partes, um grupo de 105 civis foram libertos.
Balanço de três meses de guerra
No sábado 6, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma coletiva de imprensa para fazer um balanço da guerra em três meses de conflito. O oficial das FDI afirmou que as tropas israelenses destruíram toda a infraestrutura do Hamas no norte da Faixa de Gaza, concluindo “com sucesso o desmantelamento do quadro militar dos terroristas na área”.
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No entanto, o oficial destacou que batalhas e disparos esporádicos de foguetes ainda podem ocorrer no norte da Faixa de Gaza. O foco principal das tropas das FDI passa a ser agora a “desmontagem” do grupo terrorista palestino no centro e no sul da Faixa de Gaza.
Relembre o início da guerra
A guerra começou em 7 de outubro, depois que o Hamas fez um ataque-surpresa a Israel. Terroristas invadiram o país por via terrestre, na fronteira da Faixa de Gaza, e fizeram bombardeiros. Eles assassinaram e sequestraram dezenas de civis.
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