Várias explosões foram ouvidas perto da cidade iraniana de Isfraham na madrugada desta sexta-feira,19, pelo horário local. Segundo relatos, Israel surpreendeu o Irã e lançou drones sobre uma base aérea, como retaliação à ofensiva da República islâmica no sábado 13, quando disparou mais de 300 mísseis e drones em direção a cidades israelenses.
O regime minimizou os possíveis danos da suposta retaliação israelense. A mídia estatal do Irã afirmou que o incidente foi “algo rotineiro”, e que as defesas aéreas foram ativadas. Israel não confirmou oficialmente o ataque.
No entanto, autoridades israelenses e norte-americanas disseram aos veículos de comunicação, sob condição de anonimato, que Israel foi o autor.
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O que disseram as fontes à imprensa estrangeira
Uma fonte disse à Reuters que os Estados Unidos não estavam envolvidos, mas foram notificados por Israel antes do ataque.
O jornal New York Times (NYT) divulgou que três fontes iranianas confirmaram que uma base aérea militar em Isfahan foi atingida, mas os danos ainda não estavam claros.
Um analista iraniano afirmou à TV estatal que os minidrones abatidos pelas defesas aéreas em Isfahan foram operados por “infiltradores de dentro do Irã”.
O jornal hebraico Jerusalem Post também confirmou que mísseis de longo alcance foram lançados de aeronaves sobre a instalação da Força Aérea Iraniana em Isfahan.
Há alguns dias, o Comando da Frente Interna das Forças de Defesa de Israel (FDI) removeu a maioria das restrições à vida normal em Jerusalém, sugerindo, conforme destacou o Jerusalém Post, que o governo não estava perto da retaliação ao ataque inédito do Irã no último fim de semana.
Entretanto, para o jornal The Times of Israel, a retaliação era amplamente esperada, com Israel dando indicações ao longo da semana de que não deixaria passar sem resposta o ataque do Irã.
Um integrante do alto-comando iraniano afirmou que o Irã não planeja retaliar imediatamente Israel pela ofensiva desta sexta-feira, enquanto autoridades em Jerusalém revelaram que o suposto ataque com drone à base aérea em Isfahan teve como objetivo enviar um sinal, em vez de causar dano.
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