Neste domingo, 8, o Exército de Israel anunciou que vai evacuar todos os israelenses que vivem próximos da Faixa de Gaza em até 24 horas.
As Forças Armadas de Israel também separaram dezenas de milhares de soldados para combater os terroristas do Hamas que se infiltraram na região. O Hamas invadiu Israel na manhã do sábado 7 e já provocou a morte de mais de 500 israelenses.
O Ministério da Saúde de Israel confirmou também o número de 2.048 feridos nos hospitais, incluindo 20 em estado crítico e 330 gravemente feridos.
A evacuação de Israel na Faixa de Gaza
“A nossa missão nestas 24 horas é evacuar todos os residentes que vivem em redor de Gaza”, disse Daniel Hagari, o porta-voz militar, aos jornalistas.
Ele também disse que os combates continuam para resgatar os reféns que os terroristas capturaram em território israelense. “Há dezenas de milhares de soldados na área. Mataremos todos os terroristas em Israel”, prometeu.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que “o que aconteceu nunca foi visto antes em Israel”. Ele declarou estado de guerra. Os israelenses responderam, de imediato, com a operação Espadas de Ferro.
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Netanyahu também disse que conversou com o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, que afirmou que os norte-americanos apoiam “completamente” o direito de Israel de se defender.
Lloyd Austin, o chefe do Pentágono, disse que os EUA trabalharão para garantir que Israel “tenha o que precisa para se defender e proteger os civis da violência indiscriminada e do terrorismo”.
De acordo com o gabinete de segurança israelense, o estado de guerra permite ao país realizar “atividades militares significativas”. Em um comunicado, o primeiro-ministro ressaltou que a guerra foi “imposta a Israel por um ataque terrorista assassino de Gaza”.