As autoridades sanitárias na Itália estão tentando vacinar aquelas que Angelo Tanese, o diretor-geral da ASL Roma 1, a maior unidade de saúde local da região do Lácio, denominou de “pessoas à margem da sociedade, as mais frágeis”, por meio de campanhas de vacinação noturnas nessa região, que inclui Roma, a capital do país.
De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Saúde, Migração e Pobreza da Itália, há pelo menos 700 mil pessoas no país que não estão registradas no serviço nacional de saúde e podem não ter acesso à campanha de vacinação contra o novo coronavírus.
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Por meio de iniciativa organizada pelo hospital Santo Spirito de Roma, no fim de semana, médicos e enfermeiros vacinaram pessoas sem teto, imigrantes sem documentos, estudantes de outros países e também os estrangeiros que trabalham legalmente em Roma mas não podem ter acesso às vacinas. Eles receberam o imunizante da Janssen (Johnson & Johnson), de dose única, uma vez que podem ter dificuldade de voltar para receber uma segunda dose de vacina contra a covid-19.
Para ajudar a atrair as pessoas ao local de vacinação, um pianista de jazz tocou no sábado à noite, e café e cornetti (pães parecidos com croissants) foram oferecidos às pessoas no domingo de manhã.
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Com informações do site Axios e do jornal The New York Times