Em entrevista ao portal de notícias NowThis News, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que apoiaria um fundo federal para prestar auxílio para mulheres abortarem. O presidente ainda declarou que concordaria com empresas que ajudam seus funcionários a pagar por procedimentos abortivos.
O presidente havia sido interpretado se apoiava um financiamento governamental para custear métodos que interrompam a gravidez. Em seguida, Biden disse concordar “absolutamente” com a iniciativa e ainda incentivou as empresas como “presidente dos EUA”, “é isso que deveriam estar fazendo”.
“Peço que façam isso porque são muitas, e imagine as mulheres que precisam desse tipo de assistência, mas não têm dinheiro algum para poder fazer isso”, declarou Biden no domingo 16. “O que elas vão fazer? Não têm opção.”
As falas do presidente endossam seu posicionamento contra uma emenda que proíbe os fundos federais de financiar abortos. Em julho deste ano, depois que a Suprema Corte dos EUA derrubou o direito constitucional do aborto, Joe Biden assinou uma ordem executiva para proteger o acesso ao procedimento.
Após a decisão do “STF dos EUA”, as mulheres que desejam abortar legalmente devem viajar aos Estados que permitam o procedimento. Desse modo, empresas como Apple e Netflix anunciaram que prestariam auxílio financeiro a funcionárias que desejassem interromper a gravidez.
Roe Vs Wade
Em artigo publicado na Edição 119 da Revista Oeste, Ana Paula Henkel escreve sobre a anulação do caso Roe v. Wade, a “esticadinha ativista” da Suprema Corte Norte-Americana de 1973. Na prática, essa decisão encerrou o reconhecimento do “direito constitucional” ao aborto e deu aos Estados o poder de permitir, limitar ou proibir completamente a prática.
“Roe v. Wade foi uma daquelas decisões cuja defesa você nunca ouviu em seus próprios termos. Muitas pessoas querem o aborto legal, mas ninguém nunca explicou como exatamente a Constituição garante isso. A lei de 1973 promulgada por militantes na Suprema Corte Norte-Americana nunca passou, na verdade, de um documento político. Não era um parecer jurídico e, por isso, sua existência degradou e minou a legitimidade da SCOTUS, uma das instituições mais importantes do país.
Por 50 anos, a Suprema Corte dos EUA lutou para justificar sua decisão em Roe v. Wade, mas era difícil defender o indefensável. Até a falecida juíza Ruth Bader Ginsburg, uma das juízas mais progressistas da história norte-americana, expressou sérias dúvidas quanto à legalidade da legislação. Em nenhum lugar do texto, estrutura e significado da Constituição pode ser encontrado um ‘direito de privacidade ao aborto’.
Essa é a agenda da esquerda: aborto, liberação das drogas, proteção a bandidagem, ideologia de gênero, ou seja, tudo aquilo que não é importante!