O ex-jogador de futebol Jorge Valdivia foi detido em seu país natal, o Chile, nesta terça-feira, 22. O ex-atleta, acusado de abuso sexual, é considerado ídolo do Palmeiras, onde jogou 240 partidas.
Segundo o Ministério Público chileno, a captura do ex-jogador ocorreu às 3 horas da madrugada (no horário local), depois de o órgão emitir um mandado de prisão contra ele.
A suposta vítima é uma mulher que trabalha como tatuadora. Na noite do último domingo, 20, ela se reuniu com Valdivia em um restaurante na capital Santiago. Ambos conversavam sobre uma tatuagem que o ex-jogador iria fazer, quando cada um bebeu dois piscos sour, drinque típico do país.
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A denunciante afirmou que, depois do segundo drinque, não lembra mais do que aconteceu e que acordou em seu apartamento com aparentes sinais de agressão sexual. Ao ligar para Valdivia, ele confirmou que tiveram relações. Por isso, a mulher revisou as câmeras de seu edifício e, com as gravações, confirmou que chegou em sua casa acompanhada do ex-jogador.
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Com todas essas informações, ela apresentou a denúncia. O Ministério Público determinou que ela se submetesse a exames sexológicos, toxicológicos e de alcoolemia no Instituto Médico-Legal chileno.
Valdivia confirma encontro sexual, mas nega abuso
Por meio de um comunicado, Jorge Valdivia deu sua versão dos fatos antes mesmo de ser detido pela polícia. Ele afirmou desconhecer o motivo da denúncia e negou “veementemente” a agressão sexual. Em seguida, confirmou que manteve uma relação sexual, mas que foi consensual.
“Eu mantive uma relação consensual com uma mulher adulta, e por essa razão vou me colocar à disposição do Ministério Público amanhã pela manhã”, acrescentou o ex-jogador do Palmeiras. Por fim, disse que colaborará “para que isso possa ser esclarecido o mais rápido possível” e pediu para que “seja respeitado” seu direito à presunção de inocência.
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