A Amazon precisou paralisar a construção da sede continental da companhia na Cidade do Cabo, na África do Sul, por determinação da Justiça do país, que atendeu a um pedido de representantes de povos, que afirmaram que a terra é sagrada.
Alguns de seus descendentes se opuseram ao desenvolvimento do projeto River Club, onde a Amazon seria o principal inquilino. O complexo também inclui planos para um hotel, escritórios e residências, pois fica na confluência de dois rios.
A Justiça reconhece que representantes dos povos originários do país apoiaram o projeto em troca da construção de um centro de cultura e patrimônio no local. Mas o Conselho Tradicional Indígena Khoi Khoin, de Goringhaicona, e uma associação de bairro pediram a interrupção do empreendimento.
“O direito fundamental à cultura e ao patrimônio de grupos indígenas, mais particularmente os povos khoi e san, está ameaçado na ausência de consulta adequada”, disse o tribunal, em decisão datada de 18 de março, mas publicada no domingo 20.
Os índios khoi e os san foram os primeiros habitantes da África do Sul, os últimos como caçadores-coletores por dezenas de milhares de anos, e os primeiros se unindo a eles como pastores há mais de 2 mil anos.
As comunidades reclamam que sofrem com desigualdades sociais e falta de oportunidades e dizem que seu passado continua sendo ignorado.
Ei! Amazon! Venha para o Brasil!!! Também não sei se seria fácil, mas, não custa estudar esta alternativa….
Simples, constrói aqui no BR, praticamente mesma latitude.
Não existe nada mais importante que a cultura do atraso, árvore sagrada, perereca divina, montanha dos deuses. Porque se preocupar com o desenvolvimento, bem estar da pessoas, empregos, perspectiva de vida melhor, se temos as arvores,pererecas e montanhas para aplacar as nossas necessidades espirituais.