O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, acusou Israel de cometer “50 Holocaustos”. A declaração foi proferida na quarta-feira 17, durante uma coletiva de imprensa que contou com a participação do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.
Abbas foi indagado se planejava se desculpar pelo ataque mortal de militantes palestinos a cidadãos israelenses nas Olimpíadas de Munique de 1972. Na ocasião, o grupo terrorista Setembro Negro matou 11 atletas israelenses e um policial alemão.
“Se quisermos ir mais longe no passado, sim, por favor, posso enumerar 50 massacres cometidos por Israel”, disse o líder palestino, no fim da entrevista. “Cinquenta massacres, 50 Holocaustos e, até hoje, todos os dias, temos pessoas mortas pelas forças de Israel e pelo Exército israelense.”
Scholz, que havia criticado Abbas no início da entrevista por descrever Israel como um perpetuador de um “sistema de apartheid”, não rebateu imediatamente a declaração do líder palestino. Mas na manhã desta quinta-feira, 17, o premiê alemão decidiu agir. “Estou enojado com as observações ultrajantes feitas pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas”, disse, em um tuíte. “Para os alemães, particularmente, qualquer relativização da singularidade do Holocausto é intolerável e inaceitável. Condeno qualquer tentativa de negar os crimes do Holocausto.”
I am disgusted by the outrageous remarks made by Palestinian President Mahmoud #Abbas. For us Germans in particular, any relativization of the singularity of the Holocaust is intolerable and unacceptable. I condemn any attempt to deny the crimes of the Holocaust.
— Bundeskanzler Olaf Scholz (@Bundeskanzler) August 17, 2022
Yair Lapid, o primeiro-ministro Israelense, afirmou que os comentários de Abbas foram “não apenas uma desgraça moral, mas uma mentira monstruosa”, sobretudo porque foram feitos em “solo alemão”.
Aproximadamente 6 milhões de judeus foram assassinados pelo regime do partido nazista alemão durante a Segunda Guerra Mundial.
Leia também: “Por que os israelenses não se deixam matar?”, artigo de Brendan O’Neill, da Spiked, publicado na Edição 61 da Revista Oeste
Completando: …. à prova de bombas…
Israel efetua massacres de mulheres crianças e idosos palestinos desde 1948 , com a conivência da mídia!!! Os assassinam e roubam-lhes seu território! Hoje, as terras Palestinas aparecem com uma cabeça de alfinete no mapa! Quando tentam lutar pela desocupação e opressão ( que a mídia chamam de ataques terroristas)os judeus contra golpeam com força demasiadamente desproporcional e brutal , que a mídia chamam de incursão ou de revide !!!!!! A maior vergonha da humanidade !!!!!
É verdade, um revide que vale como refresco para a mídia ocidental E enquanto os palestinos perdem suas terras, os israelenses vivem em apartamentos à prova dos despirocados Kassam lançados pelo Hamas. Surreal!
Olaf Scholz é um demagogo e completo idiota. Ao perguntar ao representante palestino se desejava se desculpar pelos 11 mortos por terroristas há 50 anos, poderia ter aproveitado perguntado também ao representante israelense se desejava se desculpar pela operação Chumbo Fundido, de 2008/9, que matou entre 1.166 e 1.417 palestinos e treze israelenses. Só ficou nervoso no dia seguinte, depois de alertado por algum assessor para abrir a boca. Scholz é um espertalhão que tentou socar no governo ucraniano seus tanques Gepard obsoletos, para os quais não há mais munição.
Scholz éum incompetente e só se pronunciou por causa das críticas da mídia e do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, horrorizado com as declarações feitas pelo presidente palestino Mahmoud Abbas na coletiva de imprensa na Chancelaria Federal.
O Presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, Dr. Josef Schuster: “Condeno veementemente a comparação de Mahmoud Abbas com o Holocausto. Ao fazê-lo, ele não apenas relativiza a Shoah e a política nacional-socialista de aniquilação. Ele atropela a memória de seis milhões de judeus assassinados e prejudica a memória de todas as vítimas do Holocausto. Tais declarações não devem ser deixadas sem comentários. Acho escandaloso que uma relativização do Holocausto, especialmente na Alemanha, em uma entrevista coletiva na Chancelaria Federal não tenha sido contestada.”