Um iraquiano de 37 anos apontado como chefe na Alemanha da organização terrorista Estado Islâmico (EI) foi condenado a dez anos e meio de prisão, sob a acusação de terrorismo. O homem, conhecido como Abu Walaa, é apontado como o principal aliciador do grupo fundamentalista islâmico em solo alemão. O tribunal da cidade de Celle o condenou por recrutar jovens para a organização, radicalizá-los e depois ajudá-los a viajar para os territórios então ocupados pela milícia no Iraque e na Síria. Segundo os juízes, Walaa era o principal representante do Estado Islâmico na Alemanha e tinha autorização para agir em nome da organização. Ele atuava como imã numa mesquita que era um epicentro da cena islamista alemã.
Walaa foi detido em novembro de 2016. A mesquita em que atuava, em Hildesheim, na Baixa Saxônia, foi fechada em março de 2017, e o julgamento começou em setembro do mesmo ano. O iraquiano chegou à Alemanha em 2001, como requerente de refúgio. Ele era conhecido das autoridades alemãs desde 2015. Segundo a acusação, ele recrutou ao menos oito pessoas, principalmente jovens, entre eles dois irmãos gêmeos que cometeram um atentado suicida no Iraque, em 2015, que deixou vários mortos. Outras três pessoas que também faziam parte da cena islamista alemã foram condenadas a penas que variam de quatro a oito anos de prisão. Uma delas conviveu com o tunesino Anis Amri, autor do atentado com um caminhão num mercado de Natal de Berlim, em dezembro de 2016. Walaa era conhecido pelos frequentadores da mesquita em Hildesheim e também tinha uma grande presença nas mídias sociais.
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Com informações do DW
Isso é pena para terrorista? Isso é uma piada. Pobre mundo ocidental!