O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na segunda-feira 5 que faltou uma “liderança firme” no Chile para a aprovação de uma nova Constituição. “Faltou uma liderança firme, clara e crível, com apoio popular, para assumir a liderança do texto constitucional”, afirmou o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, durante reunião com diretores do partido governista PSUV, transmitida pelo canal estatal VTV.
A proposta de nova Constituição do presidente esquerdista Gabriel Boric foi rejeitada no domingo 4 por 62% da população chilena. “No final, a Constituição da ditadura de [Augusto] Pinochet permaneceu em vigor”, disse Maduro.
Na opinião dele, a proposta de nova Constituição “teve as suas asas cortadas pelo velho Congresso”, que apoiava o ex-presidente Sebastián Piñera, e, como resultado, nunca houve um “processo original, soberano e plenipotenciário”. “Que dor para os povos da América Latina e do Caribe, para a memória dos mártires, dos desaparecidos, dos torturados”, declarou, na reunião.
Para o mandatário venezuelano, o processo de discussão e apresentação do novo texto constitucional não foi “original”, mas “midiatizado”. “O que aconteceu no Chile é verdadeiramente doloroso”, afirmou, acrescentando que se tratou de uma “derrota do projeto histórico”.
Com a rejeição da nova Constituição, permanece no Chile o texto de 1980, redigido no governo militar do general Augusto Pinochet, que liderou o golpe contra o governo do socialista Salvador Allende, em 1973, e permaneceu no cargo até 1990. Com a volta do regime democrático, o texto constitucional foi recebendo emendas ao longo dos anos e, portanto, parcialmente reformado.
Se o Maduro achou bom é pq não presta. Parabéns chilenos. Cortem as asinhas do ditador no início, antes que ele tome gosto e não saia mais como o amigo venezuelano.
Boa!
Aqui temos a constituição, mas não temos a constituição. O STF rasgou e pôs fogo.
Não vai encontrar pelo jeito!