O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, elogiou os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Andrés Manuel López Obrador e Gustavo Petro por um comunicado conjunto, que classificou como “muito bom”. A declaração foi feita na sexta-feira 2.
“Os presidentes Lula, Obrador e Petro estão trabalhando juntos para que se respeite a Venezuela”, disse Maduro, a jornalistas. “Para que os Estados Unidos não façam o que estão fazendo […] Divulgaram um comunicado ontem muito bom. Muito bom.”
Apesar de parte da mídia brasileira ter afirmado que a nota cobrava explicações da Venezuela, o comunicado assinado por Brasil, México e Colômbia foi interpretado como uma tentativa de dar mais tempo a Maduro, que diz ter apoio de países importantes na América Latina, em contraposição à decisão dos Estados Unidos de não reconhecer o processo eleitoral venezuelano.
A nota pede que o processo de “escrutínio” seja conduzido de maneira “expedita”, embora os votos eletrônicos já tenham sido contados depois da votação no domingo 28.
Os dados estão nos computadores do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano e poderiam ser liberados facilmente. Portanto, a exigência de um processo expedito parece desnecessária, já que não há processo em curso, mas uma recusa da ditadura venezuelana em divulgar os detalhes dos votos.
Comunicado pediu “cautela” por parte dos manifestantes venezuelanos
Além disso, a nota assinada por Lula, Petro e López Obrador pede que os venezuelanos tenham “cautela” e atuem com “contenção” nas manifestações de rua, o que também foi visto como um pedido para que a oposição se abstenha de protestar contra o que considera uma fraude eleitoral.
Maduro também criticou os EUA, afirmando que o comunicado do secretário de Defesa dos EUA, Antony Blinken, foi divulgado “duas horas depois” da nota de Brasil, México e Colômbia, como resposta à iniciativa desses países para “evitar danos à Venezuela”.
“Duas horas depois que eles se pronunciaram, veio a declaração de Blinken”, prosseguiu. “O que Blinken fez foi responder à iniciativa soberana destes três países para evitar danos à Venezuela. Por isso que Blinken se desespera e, num gesto inusual à diplomacia estadunidense, diz que já tem o resultado.”
O Departamento de Defesa dos EUA afirmou que Maduro perdeu a eleição e que os boletins divulgados pela oposição mostram a vitória de Edmundo González Urrutia, candidato da oposição liderada por María Corina Machado.
Segundo o ditador, os EUA não têm o resultado do pleito, mas “uma armadilha que tentaram impor com a guerra cibernética” no domingo 28.
Maduro revela contato com Lula
Perguntado se conversou com Lula, Maduro disse que falou com o petista “há 15 dias” e mantém comunicação constante com o assessor especial do Palácio do Planalto, Celso Amorim, que acompanhou o pleito na Venezuela, e com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira.
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As negociações entre Maduro e o Planalto continuam para uma possível conversa, que não está totalmente descartada. O tom de Maduro contrastou com a atuação e as declarações públicas do Itamaraty, que pregaram cautela sobre o tema.
Leia também: “A farsa da Venezuela”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 228 da Revista Oeste
Vergonha para o Brasil. O golpe, a farsa e a fraude na eleição venezuelana tem o governo brasileiro como cúmplice dos crimes.
Teatrinho com atores de quinta categoria.
São irmãos na safadeza e na corrupção.
Como até hoje as atas não foram mostradas, então o q vier a ser divulgado de agora em diante pelo teésseé deles será pura enganação e enrolação. Ali na Venezuela não foi o caso da oposição ter perdido e estar chorando pelos cantos. Todo o mundo decente sabe q Maduro, o narcotraficante amigo de Luladrão, roubou a eleição descaradamente. A coisa foi tão grotesca q eles foram desmascarados em situações simples, como a contagem total dando 130%, telas da central mostrando a oposição ganhando em todos os estados e contagem feita pela oposição com cópias das urnas indicando 70% oposição e Maduro com 30%. É assim q a banda toca na América Latina. Os sistemas eleitorais estão todos comprometidos sejam pelas máquinas, ou pelo software de apuração, ou simplesmente pelo fato q os setores q cuidam das eleições serem enviesados para a esquerda e, portanto, nada confiáveis.
São ditadores comparsas