Depois de dois dias reunidos em Bruxelas, os membros do Conselho Europeu não chegaram a um acordo sobre como reduzir os preços da energia, cuja alta se deve especialmente à invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro. A intenção dos 27 países membros da União Europeia era chegar a um teto para o preço do gás natural, que disparou depois que a Rússia cortou o fornecimento pelo gasoduto Nord Stream 1, por tempo indeterminado.
Entretanto, apenas 15 países concordam com o teto, medida que coloca em lados opostos a Alemanha e sua tradicional aliada, a França. A Alemanha, maior economia do bloco, é contrária a fixar um limite para o preço do gás, com o argumento de que a proposta pode reduzir os incentivos para a economia de energia e desviar o fornecimento do combustível para os mercados asiáticos.
“Nós nomeamos parâmetros precisos que os ministros de Energia podem usar para detalhar propostas concretas unânimes”, disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, nesta sexta-feira, 21.
Já o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que seu papel é “garantir que haja uma unidade europeia e que a Alemanha faz parte dela”. Macron afirmou ter trabalhado intensamente com Scholz em discussões bilaterais para obter um avanço na questão.
Além da Alemanha, a Holanda e a Hungria estão entre os países que se opõem à proposta do teto. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, é o único líder europeu que mantém relações com o governo de Vladimir Putin.
Apesar da falta de acordo sobre o teto de preços, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse em um tuíte que a “unidade e a solidariedade prevalecem” e que o “Conselho Europeu chegou a um acordo” sobre outros temas. “Concordou em trabalhar em medidas para conter os preços da energia para as famílias e as empresas.”
#EUCO has reached an agreement on energy.
Unity and solidarity prevail.
Agreed to work on measures to contain energy prices for households and businesses.
— Charles Michel (@CharlesMichel) October 21, 2022
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a cúpula estabeleceu um “roteiro sólido” para a continuação do trabalho sobre os preços de energia. Ela lembrou ainda das medidas já adotadas desde o início da guerra, para salientar que todas as iniciativas têm “um efeito contínuo que os cidadãos podem ver”.
Não sou economista mas vou dar o meu pitaco: Numa condição normal de temperatura e pressão (CNTP), a formação dos preços se dá pelas duas partes, o fornecedor e o consumidor em perfeito acordo de seus interesses. Mas na atual situação em que a pressão e a temperatura estão totalmente desreguladas e o consumidor e o fornecedor estão às vias de uma guerra de extermínio mútuo, haverá alguma condição mínima de um acordo para os preços dessa commodity (energia) por hora, tão essencial para a parte do mercado consumidor? Eu creio que não, ainda mais o consumidor que está com a faca no pescoço, não tem condição alguma para limitar preços, isso só se dá na cabeça de alguns líderes mentecaptos.
Tramp alertou a Europa sobre esta dependência deles a Rússia. Chamaram ele de louco, hoje estão vendo que tnha razão. Bolsonaro hoje alerta o Brasil e o mundo sobre o PT. Que DEUS e N.Sra abençoe o Brasil seu povo e o Presidente Bolsonaro.