A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, recebeu o apoio de cinco países, depois de ficar inelegível, por 15 anos.
Na semana passada, o “STF” influenciado pelo ditador Nicolás Maduro negou um recurso da ex-deputada contra a decisão da Controladoria de Justiça que a tirou da disputa pela Presidência. Outros oposicionistas também foram atingidos, entre eles, Henrique Capriles.
Primeiros a se manifestarem, os Estados Unidos informaram que consideram aplicar sanções contra Maduro, em virtude do rompimento de um acordo por eleições livres. Na sequência, o Serviço Europeu de Ação Externa — instituição diplomática da União Europeia — também externou preocupação com o caso.
Dos países latino-americanos, o Equador é o que subiu mais o tom ao “rechaçar a confirmação da Suprema Corte da Venezuela de desqualificar, por 15 anos, a senhora María Corina Machado, líder da oposição e vencedora das eleições primárias de outubro de 2023, para o exercício de funções públicas”.
O Uruguai comunicou que vê com “grande preocupação” as inabilitações políticas na Venezuela, “uma vez que atacam diretamente a realização de eleições livres, democráticas e competitivas, que são a exigência e o desejo de todo o povo venezuelano”.
“A Argentina reafirma seu compromisso em defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos, e espera a pronta celebração de eleições democráticas e transparentes”, manifestou-se o governo Milei.
O presidente do Paraguai, Santiago Peña, acrescentou ser necessária a participação de todos os candidatos oposicionistas na eleição.
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Vamos ter que catar o Molusco no Lixão da América do Sul.
Só pode ser lá onde ele está com os anões diplomáticos que temos.
E o Brasil?
Neste caso, o narcogoverno do ladrão descondenado vai apoiar o ditador venezuelano (sempre apoia ditaduras e o lixo do mundo, como o Hammas), alegando a “autodeterminação do ‘povo’ venezuelano”. Aqui, veremos até quando as “confiáveis” urnas eletrônicas seguirão tendo vida própria.