Recentemente, um estudo publicado no periódico médico Pediatrics, da Academia Americana de Pediatria, afirma que o número de pessoas com autismo cresceu cinco vezes entre 2000 e 2016 só nos Estados Unidos. Apesar de não haver um consenso sobre as causas do aumento da incidência do transtorno, os pesquisadores têm algumas hipóteses: maior conhecimento dos médicos sobre o autismo, mais acesso da população a diagnóstico, aumento de pais em idade avançada e até o “afrouxamento” da definição do transtorno.
O neurologista Erasmo Casella, do Hospital Albert Einstein, ao analisar o quadro brasileiro — nosso país ainda carece de estatísticas sobre o tema —, disse ao jornal Gazeta do Povo que tem observado na prática “muito mais casos de autismo no dia a dia, no suspense. O último dado foi de um caso para 36 pessoas. Dois anos antes, era um caso para 44, e, 15 ou 20 anos atrás, era um caso para cada 250. Então, trata-se de um aumento exponencial”. O pesquisador cita dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Os casos de autismo são distribuídos de maneira desigual
A revista científica Pediatrics afirma ainda que o aumento nos casos do transtorno não se distribui uniformemente: a enfermidade está associada à ausência de deficiência intelectual e às melhores condições socioeconômicas — além do fator genético da ascendência europeia, segundo Josephine Shenouda, principal autora da pesquisa.
Especialista se arrepende de ter ajudado a expandir critérios de diagnóstico do transtorno
O psiquiatra norte-americano Allen Frances tornou-se um profissional dissidente. Ao jornal New York Post, no mês de abril, ele disse: “Sinto muito por ter ajudado a baixar o padrão da exigência de diagnóstico”. O pesquisador acredita que o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), da Associação Americana de Psiquiatria, “afrouxou a definição de autismo e contribuiu para a criação de modos de diagnósticos que resultaram na conversão diagnóstica de transtornos autistas em crianças e adultos”.
No Estado norte-americano da Califórnia, o diagnóstico da transtorno cresceu 50 vezes em 33 anos, de acordo com o Jornalista Bari Weiss.
Primeiro, a psiquiatria americana serve mesmo é para vender remédios.
Segundo, depois da fraudemia o CDC não merece a confiança de mais ninguém.
Terceiro, que tal considerar outras causas como o uso excessivo de redes anti-sociais, gente achando que o contato por elas é real, e também a alimentação norte-americana, amplamente baseada em junk food que resulta em disbiose / desequilíbrio total do microbioma intestinal?
A meu ver estão diagnosticando demais.
Será que esses diagnósticos estão sendo feitos nas coxas, tudo agora é autismo.