O ministro do Japão Kenya Akiba, da Reconstrução, renunciou ao cargo nesta terça-feira, 27, depois de se envolver em um caso de corrupção. É o quarto nome em três meses que deixa o governo do primeiro-ministro, Fumio Kishida.
Hiromichi Watanabe, do Partido Liberal Democrático, da ala conservadora, atuou como ministro da Reconstrução entre 2018 e 2019 e vai substituir Akiba.
“Aceito minha responsabilidade como a pessoa que nomeou o ministro”, disse Kishida. “Cumprirei minhas responsabilidades abordando as questões que estão por vir.”
Escândalo do ministro do Japão
De acordo com informações do jornal japonês Japan Times, a mãe e a mulher do ministro receberam pagamentos de R$ 553 mil de grupos políticos afiliados a Akiba, em forma de “aluguel”, entre 2011 e 2020.
O ministro também pagou R$ 80 mil a seus secretários financiados pelo Estado, por ajudarem a reelegê-lo na Câmara nas eleições de outubro de 2021.
“As deliberações sobre o Orçamento e outras legislações na sessão parlamentar ordinária do próximo ano não devem sofrer um atraso”, disse Akiba, no Gabinete do Primeiro Ministro. “Tomei uma decisão grave e enviei minha renúncia ao primeiro-ministro.”
O ministro afirmou não considerar que agiu de forma ilegal. De acordo com Akiba, o pedido de demissão é um meio de “não paralisar” a agenda do governo.
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Deve ser horrível viver em um país onde há corrupção…. kkkkk Normalmente eles se suicidariam, agora “renuncia”…. Aqui no Brasil, candidatam-se a presidente e ganham com toda a “força ” das urnas… Ladrão tem PODER!!!
Tomara que esse fato abra-se um leque em relação a todos políticos do mundo todo
Se esse tipo de atitude pegasse aqui no Brasil, não sobre nenhum ministro no governo do Lula, rsrs.
Certamente teriam que importar , provavelmente da Cecilia!
Lá um ministro renuncia por suspeita de corrupção que parece não ter chegado aos 700mil reais. Aqui, um certo cidadão que foi condenado e preso por corrupção passiva em quantias da ordem de 1000 vezes maiores, acabou por ser conduzido ao cargo de presidente da república. Esse é um caso extraordinário de “ressocialização”, para tapar a boca de quem acha que cadeia não recupera o preso para a sociedade.
O que será que o ladrão por aqui vai escolher a partir do próximo ano, a renúncia ou haraquíri?
Não é o caso. A cadeia o “ressocializou”. Está curado e recuperado para a vida em sociedade, até mesmo para conduzir os destinos dessa sociedade.