Desmond Tutu, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1984, morreu aos 90 anos. O arcebispo sul-africano ficou conhecido por sua luta contra o regime do apartheid, que vigorou na África do Sul por mais de quatro décadas. O presidente do país, Cyril Ramaphosa, confirmou a notícia do falecimento, neste domingo, 26.
O arcebispo ganhou o Nobel em reconhecimento ao seu trabalho para acabar com o apartheid. O regime, que durou de 1948 a 1991, foi responsável pela divisão e discriminação racial, que culminou em domínio econômico e político de líderes brancos no país. Ramaphosa lamentou a morte de Tutu.
“A morte do arcebispo emérito Desmond Tutu é outro capítulo de luto no adeus de nossa nação a uma geração de sul-africanos excepcionais que nos deixou uma África do Sul liberta. Ele era um patriota sem igual; um líder de princípio e pragmatismo que deu significado à compreensão bíblica de que a fé sem obras está morta”, disse o presidente.
Ele foi ordenado sacerdote em 1960. Depois de 25 anos, se tornou bispo da cidade de Joanesburgo e foi nomeado como primeiro arcebispo negro da Cidade do Cabo.
Depois do final do regime, Desmond Tutu continuou lutando contra a opressão dos negros na África do Sul. Além disso, o ganhador do prêmio da Paz se manifestava contra as divisões sociais e raciais presentes em outras regiões do mundo. Ele levantava a bandeira em favor dos direitos humanos, falava sobre a ocupação do território palestino por Israel e as consequência das mudanças climáticas para o planeta.
Prá mim, o único tutu que presta é o tutu de feijão, o resto é coisa de vigarista.
Quando vc faz parte do sistema globalista eles te colocam nos altares do mundo. Se fosse um conservador a favor da família e contra o aborto , com certeza , não teria tanta propaganda.
Muitos religiosos preferem a glória desse mundo ao invés da vida ao lado de Deus.
Ele era mais um universalista e vermelho , como foi o Dom Helder Câmara no Brasil.