A inscrição Black Lives Matter em uma rua que leva à Casa Branca, em Washington DC, deve ser removida.
A prefeita da capital norte-americana, Muriel Bowser, do Partido Democrata, confirmou a medida neste fim de semana, depois da pressão de políticos do Partido Republicano, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A pintura da frase foi feita em 2020, durante os protestos pela morte de George Floyd, que geraram uma onda “antirracista” no país, inclusive com protestos violentos contra brancos. O mural, na época, teve amplo apoio dos democratas, e inclusive da prefeita Muriel.
A principal crítica à inscrição é que “todas as vidas importam” e a frase “black lives matter (vidas negras importam)” acaba sendo racista, ao contrário do que teoricamente seria sua intenção.
Em Chicago, por exemplo, uma inscrição semelhante à de Washington foi apagada, ainda em 2020, e substituída pela frase “all lives matter (todas as vidas importam)”.
A decisão da prefeitura de Washington de remover inscrição Black Lives Matter
A frase, que permaneceu por quase cinco anos em Washington DC, será retirada agora em razão da vitória de Donald Trump. O presidente norte-americano e políticos republicanos repudiam movimentos racistas, que privilegiam grupos raciais, como é o Black Lives Matter.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
A prefeita Muriel Bowser afirmou que a remoção da inscrição faz parte de um projeto mais amplo destinado a celebrar os 250 anos da capital dos Estados Unidos, que serão comemorados em 2025.
O deputado republicano da Geórgia Andrew Clyde apresentou um projeto de lei que exigia a repintura e renomeação da praça, ameaçando cortar financiamento substancial para o transporte público caso isso não fosse feito.
+ Como o Black Lives Matter se tornou um grande negócio
A decisão de remover o mural foi divulgada logo depois do projeto de Clyde. A prefeita reagiu, nas redes sociais. “O mural inspirou milhões de pessoas e ajudou nossa cidade a passar por um período muito doloroso, mas agora não podemos nos dar ao luxo de sermos distraídos por interferências congressionais sem sentido”, afirmou a democrata em suas redes sociais.
Em uma entrevista à NBC, Muriel confirmou que a decisão de repintar a via foi discutida com a Casa Branca. Embora tenha evitado entrar em detalhes, ela reconheceu que membros do governo não estavam satisfeitos com o mural. Ela reforçou que a ideia de reformar a praça já estava em andamento antes das ameaças de perda de financiamento.
Trump mandou remover acampamentos de moradores de rua
Além disso, Trump, em uma série de publicações nas redes sociais, exigiu que a administração de Washington DC removesse acampamentos de moradores de rua, especialmente aqueles próximos ao Departamento de Estado e à Casa Branca.
Ele escreveu: “Notificamos a prefeita de Washington DC para limpar todos os acampamentos feios de moradores de rua na cidade, especificamente incluindo aqueles fora do Departamento de Estado e perto da Casa Branca. Se ela não for capaz de fazer isso, seremos forçados a fazer isso por ela! Washington, DC deve se tornar LIMPA e SEGURA! Queremos nos orgulhar de nossa Grande Capital novamente.”
Em resposta, a prefeitura começou a retirada dos acampamentos mencionados por Trump e, agora, vai remover o mural do Black Lives Matter.
Leia também: Quais vidas negras importam?, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 200 da Revista Oeste
Parabéns ao Presidente Trump por colocar ordem nas coisas novamente! A ideologia woke/progressista estava acabando com os EUA e com o mundo, uma catástrofe, que só não enxergam ou fingem não enxergar, os tísicos de caráter ou mal intencionados intelectualmente, que pregam e se aproveitam da divisão forçada da sociedade em nichos , criados forçadamente, pela ideologia nefasta e vitimismo patético dos wokes/progressistas, repetidos como cantilena de igreja, pelos wokes e burocratas, não se preocupando que seus efeitos sejam nefastos para toda a sociedade.
Trump está fazendo tudo certo, à excessão de seu posicionamento fraco diante do chefe da máfia russa, entregando, de bandeja, um aliado.