Na segunda-feira 15, multidões saíram às ruas de várias cidades da Bolívia para se manifestar contra a prisão da ex-presidente Jeanine Áñez. Ela foi detida no fim de semana por supostamente tramar um golpe de Estado que levou à queda de Evo Morales. “Não foi golpe. Foi fraude”, informaram dezenas de cartazes de manifestantes, que se reuniram em frente ao Ministério Público localizado na capital La Paz, em praças das cidades Cochabamba, Sucre, Trinidad e Santa Cruz de la Sierra — nessa última, há registros de 40 mil pessoas. A Organização dos Estados Americanos expressou preocupação com o novo clima de tensão política na Bolívia.
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Este es el pueblo boliviano 👍🏻 que esta en contra de la aprehensión arbitraria a la expresidenta #JeanineAnez pic.twitter.com/tzRisobgRK
— Teresa CG (@Theza_CG) March 16, 2021
Nuestra solidaridad con @JeanineAnez y los 2 ministros que han sido detenidos y que la dictadura Boliviana pretende enjuiciar por ser opositores, basta de dictaduras @CP_OEA @RELE_CIDH @CIDH @totonia68 @PaulaBertol @MaElviraSalazar @RepSires @ONU_derechos @ONU_es pic.twitter.com/O0ZUwYQE6E
— Gerardo Lopez (@Gerardo85425188) March 16, 2021
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Cinco ex-ministros de Áñez também foram detidos, e o governo do Peru informou que a ex-ministra Roxana Lizárraga solicitou asilo. A oposição de direita e de centro acusa a Justiça boliviana de estar subordinada ao governo de Luis Arce, herdeiro político de Morales. Já o ministro da Justiça, Iván Lima, declarou que o “golpe deve ser resolvido na Justiça, e não nas ruas”. “O que buscamos não é uma detenção de quatro meses, o que buscamos é uma pena de 30 anos, porque aqui ocorreram massacres sangrentos”, concluiu o ministro, sobre Áñez.
Viva la revolucion socialista, kkkkkkkkk