O governo da Argentina tem interesse num amplo acordo com o Partido Comunista da China (PCC). Isso porque os hermanos assumiram a presidência rotativa da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
A Argentina já iniciou a execução do Plano de Ação Conjunto China-Celac, assinado nos últimos dias do México na chefia da Celac, informou a agência de notícias rfi, na sexta-feira 7, quando a Argentina se tornou titular do organismo.
Acordo
Publicado em 13 de dezembro pelo Ministério de Relações Exteriores da China, a parceria objetiva aproximar os países da Celac a “fomentar o compartilhamento de experiências de governo”.
Além disso, a medida propõe ações conjuntas contra o crime organizado transnacional, tráfico de armas e drogas, fluxos financeiros ilícitos e crimes cibernéticos, conforme o documento.
A parceria deve possibilitar ainda a expansão da Huawei e sua rede 5G na América Latina. Um dos pontos do acordo é o “fortalecimento da cooperação entre governos, empresas e instituições de pesquisa em infraestrutura digital”.
O gigante de tecnologia chinês promete infraestrutura que forneça telecomunicações, 5G, big data, nuvem e inteligência artificial. Contudo, os EUA sustentam que a Huawei é utilizada pelo PCC para fins de espionagem.
O acordo contempla ainda a expansão de cooperação entre o Banco Central da China e os bancos centrais dos 33 países da Celac. Outras medidas incluem o ingresso na Estação Lunar Internacional Chinesa e “5 mil bolsas de estudos”.
Celac
Criada em fevereiro de 2010 pelo ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez, a Celac é chamada por seus membros de um “fórum de debates” na América Latina. Agrupa quase todos os países da OEA (Organização dos Estados Americanos).
No entanto, em 2020, o então chanceler do Brasil, Ernesto Araújo, anunciou a saída do Brasil do organismo internacional devido à “atuação da Celac no contexto de crise regional”.
Leia também: “O jogo do gigante”, reportagem publicada na Edição 58 da Revista Oeste
Um antro de comunistas disputando um monte de merda
Coitados dos hermanos, mais um passo forte que os sistema vermelho dá em sua nação…
Tudo bem, que se façam essas articulações, eles tem toda a autonomia para isso. Só não sei até onde isso nos atinge e a isso devemos à atuação do chanceler Ernesto Araújo.