A Justiça da Nicarágua, alinhada ao ditador Daniel Ortega, deu início na quarta-feira 2 aos julgamentos de uma série de presos políticos.
Alguns deles seriam candidatos na eleição de fachada realizada em novembro, da qual previsivelmente saiu vencedor o ditador.
Os “julgamentos orais e públicos”, como foram definidos, pesam sobre 13 dos atuais 168 presos políticos do regime.
Na quarta-feira, foram condenados dois jovens que participaram dos protestos de 2018, nos quais a forte repressão do regime acabou matando mais de 300 pessoas.
Yader Parajón e Yaser Vado foram classificados pelo Ministério Público como “criminosos e delinquentes que atentaram contra os direitos do povo, comprometendo a paz e a segurança”.
O Centro Nicaraguense dos Direitos Humanos denunciou que o julgamento esteve cheio de irregularidades, como a falta de acesso dos advogados aos detidos e a prisão preventiva tendo se estendido por muito mais do que a lei determina (90 dias).
Nos próximos dias, vão se sentar no banco dos réus outros rivais políticos importantes de Ortega e do sandinismo, como a ex-ministra Dora María Téllez e a dissidente Ana Margarita Vijil, entre outros. Seus advogados afirmam que elas estão sendo mantidas isoladas, incomunicáveis, com má alimentação e sem direito a troca de roupa.
Os julgamentos ocorrem no próprio centro de detenção de El Chipote, o que configura outra irregularidade, uma vez que não se usam os estabelecimentos regulares do Judiciário.
Universidades, entidades e ONGs suspensas
A Assembleia Nacional do país cancelou as permissões de operação de cinco universidades.
Também foram suspensos, a pedido do Ministério do Governo, os registros jurídicos de 11 entidades civis nicaraguenses ligadas à defesa dos direitos humanos.
Também foram desligadas entidades com alguma relação com os Estados Unidos e a União Europeia, que desde a eleição de fachada aumentaram o número de sanções contra o país da América Central.
Ortega — um dos líderes da Revolução Sandinista, que nos anos 1970 derrubou a dinastia Somoza — tomou posse oficialmente em janeiro, para seu quinto mandato. Ele está no poder desde 2007.
Leia também: “A Nicarágua entra no clube das ditaduras”, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na edição 86 da Revista Oeste
O caminho está sendo pavimentado por aqui tbm. Não se enganem, se o molusco (e o seu bando) voltar ano que vem, ele nunca mais sai de lá, NUNCA MAIS!!! O que podemos fazer é alertar, fale sobre isso na sua igreja, num clube que vá, no taxi, no uber, na padaria, no trabalho, por onde for, espalhe o que está acontecendo, avise, pois qto mais pessoas souberem, menor será a chance desses fdp’s votarem …
As inquisições do século XXI: os novos tiranetes da Covid, e os ditadores profissionais de sempre.
Tem que bloquear o acesso a tudo nesse pais, bando de comuna ditadores …
Depois acusam o Bolsonaro de genocida e antidemocrático!
A rede esgoto deveria estar lá na Nicarágua!
Acorda Brasil é a nossa última chance! Se a esquerda se instalar no Brasil novamente, nunca mais teremos voz. qual será o futuro que deixaremos para nossas crianças?
Ídolo do larápio nove dedos, defendido pelos esquerdoides acéfalos e coniventes com a tirania latinoamericana. Parabéns àqueles que aplaudem e ovacionam tirânicos.
Esse canalha assassino tem o apoio da esquerdalha brasileira. Tem que ser extirpados.