Em artigo publicado na Edição 143 da Revista Oeste, Brendan O’Neill escreve sobre o Brexit, que voltou a entrar na mira das elites globalistas. Segundo o colunista, as elites continuam a desrespeitar a vontade da população local.
Leia um trecho
“Mais alguém não se sentindo exatamente seguro com a promessa de Rishi Sunak de que o Brexit está garantido? O primeiro-ministro negou relatos de que sua administração quer colocar a Inglaterra no caminho de um arranjo em estilo suíço com a União Europeia. Isso implicaria estar fora da União Europeia, mas com os pagamentos e um alinhamento com as regras do Mercado Comum e até uma concordância em aceitar certas leis da União Europeia, assim como a Suíça. Em resumo, o Brino (‘Brexit In Name Only’, ou Brexit apenas no nome, em tradução livre), a antiga visão de Theresa May de estar basicamente fora da UE, mas um pouco dentro. Ou ‘Soft Brexit’, como dizem os Remainers — o grupo a favor de que o Reino Unido permaneça na União Europeia.
Sunak diz que não é verdade. Ontem, numa fala para a CBI, a Confederação da Indústria Britânica, ele afirmou que ‘o Reino Unido não vai buscar nenhuma relação com a Europa que dependa de um alinhamento com as leis da EU’. Ufa? Calma. Se o Brexit está tão garantido quanto diz Sunak, por que seus próprios representantes estão flertando com a ideia de um futuro à moda suíça para a Inglaterra? Esses funcionários públicos acreditam que é ‘de um esmagador interesse comercial de ambos os lados’ permitir que o Reino Unido se torne como a Suíça, noticiou o The Sunday Times. Que membros do governo encarregados de colocar o Brexit em vigor estejam sonhando com a diluição do Brexit é um forte motivo de preocupação. As pessoas votaram na linha Boris Johnson, com seu ‘Faça o Brexit acontecer’, mas acabaram ficando com políticos em estilo ‘Maybot’ — apelido de Theresa May —, que supostamente querem que a população britânica implore para Bruxelas por concessões em estilo suíço? Não é assim que a democracia funciona, Rishi.”
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Revista Oeste
A Edição 143 da Revista Oeste vai além do texto de Brendan O’Neill. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Dagomir Marquezi, J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Silvio Navarro, Flávio Gordon, General Eduardo Villas Bôas, Gabriel de Arruda Castro, Cristyan Costa, Bruno Meyer e Adrilles Jorge.
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Esses blocos, como a União Européia, o Mercosul que existe há tempos e que o Lula quer ampliar criando a URSAL ou a “Pátria Grande”, são agrupamentos que visam o Globalismo. Vamos formando blocos, depois juntamos os blocos e vamos unificando tudo sob o comando de “alguém”… provavelmente a China, que a ganância e inocência do oeste fizeram crescer e agora pode devorar o seu criador. Viver como chineses é o que o futuro nos revela.