A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) firmou nesta sexta-feira, 8, um acordo entre 136 países para cobrar imposto mínimo global de 15% das multinacionais a partir de 2023. Conforme noticiou Oeste, o pacto havia sido anunciado de modo preliminar em julho deste ano. Agora, recebeu endosso de Estônia, Hungria e Irlanda.
Em comunicado, a OCDE classifica o acordo como histórico. Segundo a entidade, a taxação vai realocar para todos os países mais de US$ 125 bilhões de lucros das 100 maiores e mais lucrativas multinacionais. Isso garante, de acordo com a OCDE, que as grandes empresas paguem uma parcela justa de imposto, seja qual for seu local de operação
“Esta é uma grande vitória para um multilateralismo eficaz e equilibrado”, celebrou o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, em pronunciamento realizado depois da conclusão do pacto. “É um acordo de longo alcance, que garante que o nosso sistema tributário internacional seja adequado em uma economia mundial digitalizada e globalizada.”
O imposto será cobrado de empresas com receita acima de € 750 milhões.
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Quem paga a conta final é sempre o consumidor. O resto é cortina de fumaça.