A variante Ômicron do coronavírus está se espalhando no Reino Unido a um “ritmo fenomenal”, informou nesta segunda-feira ,13, o governo britânico. A nova variante responde por cerca de 40% das infecções em Londres.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, afirmou que um “maremoto” de Ômicron está prestes a atingir o país. E o governo acredita que, se não forem adotadas medidas, 1 milhão de pessoas poderão ser infectadas pela nova variante até o fim de dezembro.
Somente no domingo 12, mais de 1,2 mil novos casos da Ômicron foram confirmados no país, elevando o total detectado para 3,1 mil — 65% a mais que a quantidade acumulada até o dia anterior.
Os primeiros casos da variante foram detectados no Reino Unido em 27 de novembro.
“O que sabemos sobre a Ômicron é que ela está se espalhando a um ritmo fenomenal, algo que nunca vimos antes; as infecções estão dobrando a cada dois ou três dias”, disse o ministro da Saúde britânico, Sajid Javid. “Isso significa que estamos diante de um maremoto de infecções, estamos novamente numa corrida entre a vacina e o vírus.”
1ª morte foi confirmada no país
O Reino Unido confirmou nesta segunda-feira, 13 a primeira morte provocada pela nova variante do coronavírus. Outras dez pessoas foram hospitalizadas em decorrência da Ômicron.
Segundo o ministro da Saúde, apesar de os sintomas da cepa possivelmente serem mais leves, a não ser que o governo aja, o sistema de saúde poderá ficar sobrecarregado.
“Duas doses não são suficientes, mas três doses ainda oferecem excelente proteção contra infecções sintomáticas”, ressaltou.
Johnson acelera programa de doses de reforço
Horas depois de especialistas do governo britânico elevarem o nível de alerta para a covid-19 para quatro, numa escala que vai até cinco, o primeiro-ministro afirmou em um pronunciamento que o programa de aplicação de doses de reforço deve ser acelerado.
Boris Johnson disse que as pessoas deveriam se apressar para receber uma dose de reforço para proteger “nossas liberdades e nosso modo de vida”.
“Todos com mais de 18 anos aptos a serem vacinados na Inglaterra terão a chance de receber a dose de reforço antes do Ano Novo”, afirmou o premiê, que classificou a disseminação da Ômicron como uma situação de emergência.
Esse daí que morreu dessa cepa, se for verdade, já devia estar clinicamente morto ou já a caminho.
Cada vez mais eu acho que me enganei com esse boris, ele é um frouxo, um medrosão.
Concordo