A oposição ao ditador Nicolás Maduro pediu, nesta sexta-feira, 26, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil para reconsiderar a decisão de não enviar observadores para a eleição na Venezuela.
Em ofício enviado à ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, o grupo venezuelano afirma que tal gesto representará “um marco de solidariedade”.
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Na última quarta-feira, 24, o TSE recuou da decisão de enviar observadores para acompanhar a eleição presidencial venezuelana, que ocorrerá no domingo 28. A Corte eleitoral adotou a postura depois de Maduro desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.
“O sistema eleitoral é auditável? No Brasil?”, indagou o ditador chavista, em ato de campanha nesta semana. “Não auditam nem uma ata. Na Colômbia? Não auditam nem uma ata.”
“Comentários de Maduro não refletem o sentimento da maioria dos venezuelanos”
Além disso, a oposição ao regime bolivariano afirma que os “comentários desrespeitosos” de Maduro “não refletem, de forma alguma, o sentimento da maioria dos venezuelanos”.
“Os vínculos históricos e culturais que unem nossas nações foram significativamente reforçados pelo acolhimento generoso que o Brasil tem oferecido aos migrantes venezuelanos nos últimos anos”, diz um trecho do documento, que tem 19 instituições como signatárias. “Sentimo-nos parte integrante da sociedade brasileira, reconhecendo e valorizando o apoio e a solidariedade que temos recebido.”
Ainda de acordo com ofício, a presença de uma comissão técnica do TSE garantiria a “transparência e a lisura do processo eleitoral” da Venezuela.
Candidato da oposição também lamenta o posicionamento do TSE
O principal candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González, também lamentou o posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral de não mais enviar observadores para acompanhar o processo eleitoral deste fim de semana. “Teríamos gostado de contar com a presença do TSE.”
Ainda conforme o candidato opositor, Maduro erra ao não permitir a entrada de delegações estrangeiras no país. Recentemente, o ditador desconvidou autoridades, como o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández.
Os membros do TSE do BR não vão ver na Venezuela o que optaram por não ver no Brasil.
Nesse imbroglio trapalhão, há teatro grosseiro, com muita alegoria e pouco enredo.
Não abusem da sorte, caras! Não abusem! Cuidado com o que pedem a Deus, pois correm o risco de serem atendidos… Não digam que não foram avisados. Vão perder e pagar rmulta milionária se questionar…
Em minha opinião, no Brasil o TSE tem como postura ser o dono absoluto da verdade. E considerando esta postura peculiar aos seus membros, ele deveria sim participar das eleições na Venezuela, a fim de garantir que o ditador Maduro não faça suas tradicionais falcatruas nos resultados. E penso que o ideal seria que fossemos representados pela cúpula do TSE e não simplesmente por seus assessores.
Essa quadrilha só não quer legitimar a fraude do Maduro. Quem duvida que foi combinado com o ladrão?
Justamente o que pensei. Isso é manobra calculada.