Venezuela e Peru restabeleceram relações diplomáticas depois de quase quatro anos rompidos. A retomada dos laços entre os dois países foi facilitada pela eleição de Pedro Castillo, sindicalista de extrema esquerda, que assumiu a presidência do Peru em julho.
Em setembro, Castillo se reuniu com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante a sexta cúpula da Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe.
O rompimento entre ambos os países ocorreu em 2017, quando o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela assumiu as funções da Assembleia Nacional, comandada pela oposição. Na época, o presidente do Peru, o conservador Pedro Pablo Kuczynski, retirou seu embaixador em Caracas, Mario López Chávarri.
Com a eleição de Castillo, no entanto, as coisas mudaram. Em comunicado, Maduro nomeou Alexander Yánez Deleuze como novo embaixador venezuelano em Lima, dizendo que as relações entre os dois países entravam em “uma nova etapa”. Ao mesmo tempo, Castillo designou Richard Rojas García como embaixador do Peru em Caracas.
Ou acordamos e não deixamos voltar, em 2022, a esquerda ― ou a esquerda disfarçada de direita ― mantendo-se como um forte bastião da direita na América do Sul, ou a extrema-esquerda ameaçará, perigosamente, a democracia no continente.