Pessoas pediam independência da ilha e a saída da líder Carrie Lam, apoiada por Pequim
No Dia das Mães, a polícia de choque de Hong Kong, território semiautônomo da China, perseguiu manifestantes pró-democracia por shoppings neste domingo, 10, quando eles faziam atos pedindo a independência da ilha e a saída da impopular líder, Carrie Lam.
No ano passado, a cidade enfrentou, por sete meses seguidos, protestos pró-democracia, muitas vezes violentos, com milhões de pessoas indo às ruas. Prisões em massa e a pandemia de coronavírus deram início a um período de calma forçada, como registra a agência France-Presse.
Nos últimos dias, pequenos protestos “instantâneos” têm sido registrados. As manifestações aconteceram em pelo menos oito shoppings durante a tarde deste domingo, levando a polícia de choque a entrar e dispersar multidões de ativistas e compradores.
As transmissões ao vivo em redes sociais também mostraram que a polícia está emitindo multas para aqueles que supostamente violam as medidas para conter a propagação do vírus chinês, que proíbem reuniões públicas com mais de oito pessoas. Segundo a AFP, pelo menos três prisões foram feitas.
Pessoas nas redes sociais compartilharam vídeos sobre a atuação policial.
https://twitter.com/freddie1999/status/1259433601281806338