China deve impor uma lei de segurança nacional à ex-colônia do Reino Unido; manifestação a favor da democracia foi duramente reprimida
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou que Hong Kong não pode mais ser considerado um território autônomo. Com isso, a ex-colônia britânica deve perder o status que garante seu lugar como centro financeiro global.
Isso acontece horas antes de o Congresso chinês votar a controversa lei de segurança nacional, que na prática retira toda a autonomia do território. Em carta enviada ao Congresso dos Estados Unidos, Pompeo afirmou que a China já não cumpre o que prometeu quando assumiu o controle do território, em 1997.
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Em sua conta no Twitter, Pompeo fez questão de afirmar que os EUA “estão com o povo de Hong Kong”.
Today, I reported to Congress that Hong Kong is no longer autonomous from China, given facts on the ground. The United States stands with the people of Hong Kong.
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) May 27, 2020
Repressão violenta
Em uma manifestação convocada pelas redes sociais nesta quarta-feira, milhares foram às ruas de Hong Kong para protestar contra as medidas tomadas pelo regime comunista chinês contra a autonomia do território, informa o site Hong Kong Free Press.
O protesto foi duramente reprimido pela polícia, que já havia divulgado que faria isso, e mais de 350 pessoas foram presas.
Police march young people in Causeway Bay onto a bus. Similar detentions are taking place in Mong Kok and, earlier, Central. https://t.co/Jpdn506GMy Vid: HKFP. pic.twitter.com/3Mbb2Y1CoG
— Hong Kong Free Press HKFP (@hkfp) May 27, 2020
Olha a China aí, gente!