O presidente da Argentina, Alberto Fernández, bateu o martelo e anunciou o nome dos novos ministros de seu gabinete. Trata-se de uma exigência de sua vice, Cristina Kirchner, depois da derrota da esquerda no país. A oposição venceu as primárias legislativas em 18 das 24 províncias.
Conforme noticiou a Revista Oeste, Kirchner atacou Fernández em uma carta aberta à nação. No documento, ela reiterou seu poder no governo federal ao lembrar que indicou o chefe do Executivo para o cargo. A fórmula deu a vitória à chapa peronista sobre o ex-presidente Mauricio Macri.
Dança das cadeiras
- Santiago Cafiero ocupará o lugar de Felipe Solá, como chanceler. Solá está no México, onde participa da reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. Fernández enviou o chanceler para que Cristina não assumisse o governo em seu lugar
- Juan Manzur, governador de Tucumán, vai para o lugar de Santiago Cafiero, como chefe de gabinete. Manzur foi indicado ao posto por Kirchner
- Jaime Perzyck como ministro da Educação, no lugar de Nicolás Trotta. Perzyck era reitor da Universidade de Hurlingham. Ele assume uma das áreas mais atingidas pela pandemia de coronavírus
- Julián Domínguez como ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, em substituição a Luis Basterra. Domínguez ocupou o mesmo cargo durante o kirchnerismo
- Aníbal Fernández no lugar de Sabina Frederic, no Ministério da Segurança. Aníbal Fernández foi ministro de todos os governos peronistas, do retorno da democracia até 2015
- Juan Ross substituindo Juan Pablo Biondi na Secretaria de Comunicação e Imprensa. Biondi era porta-voz do governo e amigo de Fernández. A manutenção dele no cargo se tornou insustentável depois de acusações feitas por Kirchner, em carta
- Daniel Filmus na Ciência e Tecnologia, em substituição a Roberto Salvarezza, um dos dirigentes próximos ao kirchnerismo que aderiu à onda de demissões em massa
Leia também: “Argentina: o eterno flerte com o suicídio”, reportagem publicada na Edição 68 da Revista Oeste
Pero que si, pero que no, perro si.
Poste não. Cachorro do chanceler chinês.
Um buldogue da esquerda, um fraco incapaz.
É, ou não é um poste?
Eu acho que não. Com essa atitude, ele simplesmente joga o abacaxi para a beiçuda do botox descascar. Com certeza que essa mudança de time aí de nada adiantará em um país que está sofrendo de uma doença cronica incurável e em fase terminal.