O integrante do Estado Islâmico Ali Harbi Ali, de 26 anos, foi condenado à prisão perpétua nesta quarta-feira, 13, sem possibilidade de redução da pena, pelo assassinato do deputado britânico David Amess.
No anúncio da sentença, o juiz londrino Nigel Sweeney disse não ter “nenhuma dúvida” de que deveria condená-lo à prisão perpétua pelo homicídio do legislador. “Foi um assassinato que atingiu o coração da nossa democracia”, disse o magistrado.
O caso
O político David Amess, de 69 anos, foi morto a facadas durante encontro com eleitores, em outubro de 2021, numa cidade ao leste de Londres.
Durante o julgamento, na última segunda-feira 11, Ali Harbi afirmou ter atacado o político conservador para evitar que causasse “dano aos muçulmanos”, alegando que “isso envia uma mensagem para seus colegas”. Ele declarou, ainda, que não tinha nenhum remorso por ter matado o deputado, que votou a favor de bombardear a Síria, em 2014.
“O réu não tem remorso nem vergonha pelo que fez, muito pelo contrário”, afirmou o juiz.
Ali Harbi nasceu em Londres. Sua família é de origem somali, grupo étnico do chamado Chifre da África, no nordeste do continente. Em 2014, o jovem abandonou a faculdade de Medicina para se integrar ao Estado Islâmico.
Infelizmente, sempre que o islamismo tiver força política em um país, não haverá tolerância com os que não forem adeptos da religião. A tolerância religiosa deve ser difundida e ensinada desde os primeiros anos de vida.
🙂
Cadê as prisões perpétuas para os traidores da pátria que estão no $tf, congresso e etc?
Se o crime tivesse sido cometido em Pindorama, e a vítima um político de direita, o STF já teria liberado o terrorista.
E nossos suados impostos iriam bancar uma gorda indenização ao pobre muçulmano, André.